Ninguém sabe a vontade que tenho de sair daqui.
Ninguém sabe a angústia com que fico, porque sei que tenho de ficar.
Por que é que tenho de ficar?
Por que é que não posso ir embora?
Ninguém sabe a vontade que tenho de sair daqui.
A única coisa que quero é ficar contigo.
Quero sair para ir para bem perto de ti.
Porque tu agora não podes estar aqui comigo.
Ninguém sabe a angústia com que fico, porque sei que tenho de ficar.
Por mais que queira, ainda não posso ir.
Ainda tenho aqui coisas para terminar.
Fico desesperada por não conseguir fugir.
Por que é que tenho de ficar?
Posso terminar noutro lado as coisas que aqui comecei!
Porque é que tenho de ficar?
Se é lá que eu estou bem?!
Por que é que não posso ir embora?
Mas que raiva, que horror!
Será que ninguém me quer ver feliz agora?!
Será que não posso viver feliz contigo, meu amor?!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Tudo Aqui Me Faz Lembrar o Teu Rosto
Tudo aqui me faz lembrar o teu rosto
E os teus gestos e a tua alma.
Tudo aqui é imperfeito.
Imperfeito sem ti.
Tu tornas tudo o que aqui é imperfeito em perfeito.
Sem ti, nada disto é alegre.
Sem ti, fico doente e triste.
Eu não sou perfeita.
Não sou perfeita sem ti.
Porque nada disto é perfeito.
Só foi perfeito contigo aqui.
Onde tu estás, tudo é perfeito.
É perfeito porque estás aí.
Mas eu estou aqui, neste lugar tão imperfeito,
E é aqui que me lembro de ti.
Porque este lugar já foi perfeito.
Foi perfeito enquanto estiveste aqui.
E os teus gestos e a tua alma.
Tudo aqui é imperfeito.
Imperfeito sem ti.
Tu tornas tudo o que aqui é imperfeito em perfeito.
Sem ti, nada disto é alegre.
Sem ti, fico doente e triste.
Eu não sou perfeita.
Não sou perfeita sem ti.
Porque nada disto é perfeito.
Só foi perfeito contigo aqui.
Onde tu estás, tudo é perfeito.
É perfeito porque estás aí.
Mas eu estou aqui, neste lugar tão imperfeito,
E é aqui que me lembro de ti.
Porque este lugar já foi perfeito.
Foi perfeito enquanto estiveste aqui.
Recordo-te

Recolho o bilhete e sento-me
Neste autocarro monótono…
Encosto a minha cabeça à janela,
E recordo-te.
Ontem,
Estavas ali…
A olhar para mim, através do vidro.
Lembro-me do teu olhar,
Brilhante e triste.
Olhavas para mim, enquanto chorava.
Querias afastar as lágrimas do meu rosto.
Mas não conseguias.
Não podias.
O vidro separava-nos.
Estava tão triste…
Sorriste-me.
Eu tentei fazer-te o mesmo,
Mas não consegui.
Retiraste um caderno da tua mochila,
E uma caneta também.
Escreveste-me uma pequena mensagem:
«Falta pouco tempo para estar-mos juntos outra vez»!
Sorris, triste.
Choro, desesperada.
O autocarro arranca,
E vou-me embora,
Chorando, com tristeza,
Recordando-te, com saudade.
Neste autocarro monótono…
Encosto a minha cabeça à janela,
E recordo-te.
Ontem,
Estavas ali…
A olhar para mim, através do vidro.
Lembro-me do teu olhar,
Brilhante e triste.
Olhavas para mim, enquanto chorava.
Querias afastar as lágrimas do meu rosto.
Mas não conseguias.
Não podias.
O vidro separava-nos.
Estava tão triste…
Sorriste-me.
Eu tentei fazer-te o mesmo,
Mas não consegui.
Retiraste um caderno da tua mochila,
E uma caneta também.
Escreveste-me uma pequena mensagem:
«Falta pouco tempo para estar-mos juntos outra vez»!
Sorris, triste.
Choro, desesperada.
O autocarro arranca,
E vou-me embora,
Chorando, com tristeza,
Recordando-te, com saudade.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Os Verdadeiros Amigos
Movimento, barulho, agitação, euforia!
Quero sentir o constante movimento da cidade!
Não desta, de uma outra.
Da que tiver mais movimento!
Oh, que cidade calma esta!
Que horror! Que ultraje!
Que paciência para as aturar!
Que desgosto ao vê-las assim com tão poucas tarefas!
Que preocupada fico quando vejo tanta multidão à minha volta,
Afagando as minhas lágrimas,
Querendo saber dos meus problemas
E tentando ajudar-me.
Que horror! Que nojo! Que ultraje!
Oh, tanto que eu queria estar a chorar na Grande Cidade!
Com todo aquele movimento e barulho disfarçando o meu choro!
Oh! Ah, ah, ah! É claro!
E porque não trazer-vos comigo,
Oh, tão numerosa gente calma?!
Que, apesar de poucos, parecem-me muitos.
Pois que se estivessem naquela cidade
É que eu veria os meus verdadeiros amigos!
Oh, o quanto adoro os meus bons amigos!
Que boas recordações trago de vós!
E não é que os trouxe mesmo?!
Um autocarro cheio daquela gente,
Tão estupidamente calma e duvidosamente simpática.
Tudo para Lisboa!
Esta grande cidade, que foi aqui que eu nasci!
Oh… Como eu tinha razão!
Só vos trouxe para ter a certeza!
Oh, multidão alma do interior!
Nunca vi gente tão egoísta e falsa!
Que pela frente são tão simpáticos,
E por trás tão maléficos!
Que gente esta!
Hoje choro de novo.
E dos trinta que trouxe,
Cinco estão comigo!
Estas cinco sim, são pessoas de jeito!
Honrosas, simpáticas, fiéis, amigas!
Estas, que não se importam só com elas próprias,
Mas também com os outros!
Que continuam a afagar-me as lágrimas!
Estas sim, são de confiança!
As outras vinte cinco,
Oh, gente ruim!
Ainda bem que vos trouxe!
Ao menos, mais mal não me fazem!
Menos na minha vida se metem!
Menos segredos vos confio!
Ah, que rica ideia a minha, a de vos trazer!
Façam boa viagem!
Que passeiem, que se divirtam, que cusquem à vontade,
Que mal não vos desejo!
Já chega o mal que fizeram e os segredos que revelaram!
Que sejam felizes, porque agora também o hei-de ser!
Agora tenho estes meus cinco amigos e amigas!
Oh, que maravilhosas almas eufóricas,
Que apesar da confusão e movimento, continuam aqui comigo!
Oh, que bela cidade vejo,
Através dos meus olhos molhados!
Amo-te, cidade!
Nunca vi nada mais puro do que tu!
Exceptuando, talvez, os meus amigos,
Tão poucos mas tão ricos em pensamento e ideias,
Que, apesar de serem cinco, parecem ser cinquenta!
A vocês, meus amigos, também vos amo!
Oh, como eu vos amo!
Quero sentir o constante movimento da cidade!
Não desta, de uma outra.
Da que tiver mais movimento!
Oh, que cidade calma esta!
Que horror! Que ultraje!
Que paciência para as aturar!
Que desgosto ao vê-las assim com tão poucas tarefas!
Que preocupada fico quando vejo tanta multidão à minha volta,
Afagando as minhas lágrimas,
Querendo saber dos meus problemas
E tentando ajudar-me.
Que horror! Que nojo! Que ultraje!
Oh, tanto que eu queria estar a chorar na Grande Cidade!
Com todo aquele movimento e barulho disfarçando o meu choro!
Oh! Ah, ah, ah! É claro!
E porque não trazer-vos comigo,
Oh, tão numerosa gente calma?!
Que, apesar de poucos, parecem-me muitos.
Pois que se estivessem naquela cidade
É que eu veria os meus verdadeiros amigos!
Oh, o quanto adoro os meus bons amigos!
Que boas recordações trago de vós!
E não é que os trouxe mesmo?!
Um autocarro cheio daquela gente,
Tão estupidamente calma e duvidosamente simpática.
Tudo para Lisboa!
Esta grande cidade, que foi aqui que eu nasci!
Oh… Como eu tinha razão!
Só vos trouxe para ter a certeza!
Oh, multidão alma do interior!
Nunca vi gente tão egoísta e falsa!
Que pela frente são tão simpáticos,
E por trás tão maléficos!
Que gente esta!
Hoje choro de novo.
E dos trinta que trouxe,
Cinco estão comigo!
Estas cinco sim, são pessoas de jeito!
Honrosas, simpáticas, fiéis, amigas!
Estas, que não se importam só com elas próprias,
Mas também com os outros!
Que continuam a afagar-me as lágrimas!
Estas sim, são de confiança!
As outras vinte cinco,
Oh, gente ruim!
Ainda bem que vos trouxe!
Ao menos, mais mal não me fazem!
Menos na minha vida se metem!
Menos segredos vos confio!
Ah, que rica ideia a minha, a de vos trazer!
Façam boa viagem!
Que passeiem, que se divirtam, que cusquem à vontade,
Que mal não vos desejo!
Já chega o mal que fizeram e os segredos que revelaram!
Que sejam felizes, porque agora também o hei-de ser!
Agora tenho estes meus cinco amigos e amigas!
Oh, que maravilhosas almas eufóricas,
Que apesar da confusão e movimento, continuam aqui comigo!
Oh, que bela cidade vejo,
Através dos meus olhos molhados!
Amo-te, cidade!
Nunca vi nada mais puro do que tu!
Exceptuando, talvez, os meus amigos,
Tão poucos mas tão ricos em pensamento e ideias,
Que, apesar de serem cinco, parecem ser cinquenta!
A vocês, meus amigos, também vos amo!
Oh, como eu vos amo!
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