
Magoei-a.
Mas ela magoou-me primeiro.
Nada disso justifica o que lhe fiz.
Podia ter-lhe simplesmente perdoado,
Mas a minha mente cruel quis magoá-la.
E só agora é que peço desculpa.
Sei que é um bocado tarde,
Mas eu já a desculpei.
Merda!
Por que é que eu consigo sempre
Perdoar todos os erros de todos
(Até dos meus inimigos),
Mas quando eu erro,
Ninguém consegue perdoar-me?
Sou assim tão diabólica?
Serão os meus erros assim tão irreversíveis?
Odeio-me.
Detesto-me.
Se sou realmente má,
Então, eu mereço um castigo.
Mas ninguém vem castigar-me!
Eu preciso de um castigo
Para eu perceber
A quão diabólica sou.
Se ninguém vem,
Eu farei por eles
O que eles nao conseguem
Fazer por eles próprios.
Um pequeno corte
Irá fazer com que
Eu sinta a dor
Que tanto os afecta.
Todas as gotas que saírem
Irão simbolizar todos
Os que magoei.
A cicatriz
Irá trazer a recordação
De todo este sofrimento.
De repente,
Alguém me agarra pelo braço,
Impedindo-me de me mexer:
« Não o faças! Não me desiludas!»
Eu paro de fazer
O que ainda não tinha sequer começado.
Não quero magoar mais ninguém!
Só eu posso ser castigada!
Ninguém devia de sofrer com isso.
E, por isso,
Não o faço.
Continuo intacta
Por que não cumpri o castigo.
Sou tão fraca.
Tão cobarde.
Tão maléfica…
Mas ela magoou-me primeiro.
Nada disso justifica o que lhe fiz.
Podia ter-lhe simplesmente perdoado,
Mas a minha mente cruel quis magoá-la.
E só agora é que peço desculpa.
Sei que é um bocado tarde,
Mas eu já a desculpei.
Merda!
Por que é que eu consigo sempre
Perdoar todos os erros de todos
(Até dos meus inimigos),
Mas quando eu erro,
Ninguém consegue perdoar-me?
Sou assim tão diabólica?
Serão os meus erros assim tão irreversíveis?
Odeio-me.
Detesto-me.
Se sou realmente má,
Então, eu mereço um castigo.
Mas ninguém vem castigar-me!
Eu preciso de um castigo
Para eu perceber
A quão diabólica sou.
Se ninguém vem,
Eu farei por eles
O que eles nao conseguem
Fazer por eles próprios.
Um pequeno corte
Irá fazer com que
Eu sinta a dor
Que tanto os afecta.
Todas as gotas que saírem
Irão simbolizar todos
Os que magoei.
A cicatriz
Irá trazer a recordação
De todo este sofrimento.
De repente,
Alguém me agarra pelo braço,
Impedindo-me de me mexer:
« Não o faças! Não me desiludas!»
Eu paro de fazer
O que ainda não tinha sequer começado.
Não quero magoar mais ninguém!
Só eu posso ser castigada!
Ninguém devia de sofrer com isso.
E, por isso,
Não o faço.
Continuo intacta
Por que não cumpri o castigo.
Sou tão fraca.
Tão cobarde.
Tão maléfica…