segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Destruir (Me)


Magoei-a.
Mas ela magoou-me primeiro.
Nada disso justifica o que lhe fiz.

Podia ter-lhe simplesmente perdoado,
Mas a minha mente cruel quis magoá-la.
E só agora é que peço desculpa.
Sei que é um bocado tarde,
Mas eu já a desculpei.

Merda!
Por que é que eu consigo sempre
Perdoar todos os erros de todos
(Até dos meus inimigos),
Mas quando eu erro,
Ninguém consegue perdoar-me?

Sou assim tão diabólica?
Serão os meus erros assim tão irreversíveis?

Odeio-me.
Detesto-me.

Se sou realmente má,
Então, eu mereço um castigo.
Mas ninguém vem castigar-me!

Eu preciso de um castigo
Para eu perceber
A quão diabólica sou.

Se ninguém vem,
Eu farei por eles
O que eles nao conseguem
Fazer por eles próprios.

Um pequeno corte
Irá fazer com que
Eu sinta a dor
Que tanto os afecta.

Todas as gotas que saírem
Irão simbolizar todos
Os que magoei.

A cicatriz
Irá trazer a recordação
De todo este sofrimento.

De repente,
Alguém me agarra pelo braço,
Impedindo-me de me mexer:
« Não o faças! Não me desiludas!»

Eu paro de fazer
O que ainda não tinha sequer começado.

Não quero magoar mais ninguém!
Só eu posso ser castigada!
Ninguém devia de sofrer com isso.

E, por isso,
Não o faço.

Continuo intacta
Por que não cumpri o castigo.

Sou tão fraca.
Tão cobarde.
Tão maléfica…

sábado, 15 de agosto de 2009

Amo-te

Sabes…
Eu amo-te
Do fundo do meu
Coração e arredores.

Eu amo-te
De corpo e alma
E alma e corpo.

Amo-te
Como se não houvesse amanhã
E o hoje estivesse no seu fim.

Amo-te!
E tudo o que faço,
Por ti e por nós,
É por amor…
E nada mais que isso.
É porque te amo muito.
Porque te amo demasiado.
Porque consigo amar-te mais a ti
Do que a mim própria.

Amo-te…
Amo-te…
Amo-te…

sábado, 8 de agosto de 2009

Apaixonei-me por Um Anjo

Eu apaixonei-me por
Um anjo em forma de homem!

Amo-te.
Meu amor, és fantástico.
O único homem perfeito
---- que existe ----
Tu és o único.
E eu adoro-te.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Tenho Problemas na Minha Cabeça que Não me Deixam Viver em Grupo


Sinto-me tão mal,
Tão estúpida, tão perdida.
Por mais que tente
Não consigo relaxar.

Detesto estes meus complexos
(De quem ninguém tem culpa)
Que não me deixam viver em paz.
Mas não me consigo separar deles.

Sinto vergonha de mim
E do meu corpo.
Não me consigo achar
Dentro de mim própria.

Todas as pessoas estão felizes
À minha volta.
E eu também estou,
Às vezes.

Mas há outras onde
Me sinto nervosa.
Nessas alturas, preciso de relaxar.
Mas não posso,
Pois tenho segredos
Que não posso revelar a qualquer um.

Que estupidez!
Não consigo evitar
Estes meus problemas.
Não consigo pô-los de lado.

É nestas alturas que fico sozinha,
Como agora,
Neste preciso momento.