quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Até que a Morte nos Separe

Estava abraçada a ti, triste. Triste porque me vou embora. Triste porque, mais uma vez, não posso ficar aqui contigo.

O autocarro chegou e eu entrei, deprimida.

Tu seguiste-me enquanto eu procurava um lugar.

Sentei-me e olhei para ti, do outro lado do vidro.

Sinto-me desesperada, entristecida, sozinha.

Acenas-me, como se me dissesses “adeus”. Eu faço o mesmo, sem energia, nem vontade.

Sorris, voltas-me as costas e vais-te embora.

Sinto-me como um objecto frágil que ao cair no chão se parte.

Quero sair daqui e correr para estar contigo. Não quero estar longe de ti.

Dá-me vontade de chorar. De arrancar tudo o que tenho dentro de mim e mostrar-te a minha fraqueza: o meu coração! Porque eu não sou tão forte quanto pensas.

As saudades são a pior dor que já senti.

Eu não consigo estar feliz sem ti!

Nunca me senti feliz sem ti. Porque sinto sempre que me falta algo. Algo que torne todos os momentos únicos. Alguém que, com simples gestos, torne tudo em algo perfeito. Alguém como tu!

Desculpa se já não sei viver sem ti…

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