quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Três Jovens

Dois deles - um rapaz e uma rapariga,
Conhecem-se desde os primórdios da sua juventude.
São os melhores amigos!
Amam-se, mas não sabem.
Só mais tarde é que ele descobre
E faz de tudo para que ela também se aperceba disso.
Ele tenta, tenta, e nada.
O Amor dela por ele parece ainda estar congelado.
Congelado não, porque ela ama-o, mas só como amigo.
Ele continua a fazer as maiores loucuras porela,
Durante anos e anos...


Mas à medida que o tempo passa, o seu Amor por ela vai desaparecendo...
Muito lentamente... Sem ninguém dar por isso...

E ,muito lentamente também, a atenção dele vira-se para uma outra rapariga,
E é nela que encontra o Amor que tanto procurara.
E é com e para ela que faz as maiores e mais bonitas juras e declarações de Amor.

Mas agora, maisdo que nunca, sente-se confuso e dividido,
Pois agora tem duas grandes amigas e,
(Muito mais confuso ainda)
Dois amores,
Pois nunca chegou a esquecê-la. Não por completo.
Nunca se esquece um Amor tão forte,
Mesmo que não seja correspondido.
Por isso, ficou confuso...

E essa confusão instalou-se nos três quando ele beijou o seu primeiro Amor.
Veio-lhes à memória o quer tinha acontecido durante todos aqueles anos:
As loucuras dele... A indiferença dela...
E, finalmente, ela percebera que o Amara.
Ficou-lhes na memória o que aconteceu
E o que podia ter acontecido...

A partir daí, esse amor antigo foi-se degradando,
Mas nunca levando consigo pedaços da amizade dos três,
Tanta era a sinceridade e a cumplicidade entre eles!

Ele continuou a fazer loucuras,
(Mas agora, para o seu novo amor).
Ela, continuou a ser a fiel amiga dos dois
(Encontrando, mais tarde, alguém a quem jurar o seu Amor).

E assim vivem (até aos dias de hoje)
Estes três jovens! Felizes e sem ressentimentos!

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