sábado, 30 de outubro de 2010

Fábio Chefe

Uma rapariga,
Jovem e indefesa...
Nova, por estes lados,
Que nada conhece ou sabe,
Caminha, de um lado para o outro, por entre a multidão.

Tu,
Jovem interessante e sensível,
Notas a sua aflição à distância.
E altruísta e preocupado como és,
Pensas em ajudá-la.
Mas como és um pouco tímido,
Esperas e vês:

Ela está assustada,
E um pouco desesperada também,
Pois não sabe para onde ir,
Nem a quem perguntar...

Senta-se num canto,
Esperando por alguém.

Esse alguém, é um dos teus.
Dirige-se a ela e paga-la pela mão,
Encaminhando-a para perto de todos vós.

Ela continua assustada.

Esboças um sorriso, com toda a tua naturalidade.

Ela fica menos tensa
E esboça um sorriso tímido, mas feliz e aliviado.
Os seus olhos brilham,
Enquanto se vai integrando no vosso grupo.

Fizeste-a feliz!
Isso basta-lhe para te chamar Amigo.

As Vozes

Caminho, sozinha,
Por entre multidões apressadas,
Demasiado ocupadas para repararem em mim.

Pequenas gotas de água celestial
Ciem no meu rosto, triste,
Disfarçando as lágrimas, e o choro.

Sinto os meus pés molhados.
Olho em volta e só vejo escuridão.
Tudo está cinzento.
Tudo é negro.
Tudo é triste.

Paro e espero.
Espero que a escuridão desapareça.

Penso em ti e nas pessoas à tua volta.
Penso em vocês
E agarro-me a esse pensamento.

Um feixe de luz rompe por entre as nuvens negras
E cai só sobre mim.
A escuridão parece desaparecer.

Oiço as vossas vozes,
Que chamam por mim.
Oiço-as e sigo-as.

Caminho, sozinha,
Por entre multidões apressadas,
Demasiado ocupadas para repararem em mim.

Pequenos momentos enérgicos
Caiem nos meus pensamentos,
Disfarçando toda a escuridão à minha volta.

Sinto-me leve! Intocável!
Olho em volta e só vejo escuridão.
Tudo está cinzento.

Mas eu não!
Convosco sou alegre!
Convosco sou feliz!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O Teu Amor por Ela

Começou. Começou há muito tempo atrás...
Antes de mim. Antes da minha existência da tua vida.
começou, e tu acrediditaste nesse amor.
Mas ela, a princípio, não.

E andaste assim: um, dois, três anos,
À espera do começo de uma história de amor
Que já tinha começado,
Mas tu não sabias. Nem ela.
Porque, para ti, ainda era só amor amigo.
E tu querias algo mais que isso.

O Verdadeiro Amor sentiste-o comigo.
Um Amor real.
O nosso Amor.

Mas eu sabia que ainda a amavas.
Mas ela sabia que tu me amavas.
E tu, nada sabias...

Tu querias-me. Tu tinhas-me.
Tu queria-la... Mas não a tinhas.
Será que a querias?!
Um dia, beijaste-a.
Um dia, beijaste-o.
Finalmente.
Todos sabíamos que, um dia,
Tal coisa iria acontecer.
Mas já foi tarde.
Pensavas ainda querê-la, mas já não a querias.

Quando me contas-te,
Pensei que já não me querias.
Mas querias!
Na verdade, só me Amavas. A mim.

O amor por ela acabou.
Já não a querias.
O fim desse amor começou com esse beijo.
O seu fim deu-se algures...

O fim desse amor, repito,
Começou com esse beijo.
O vosso primeiro beijo. O vosso último beijo.
Talvez por ter sido o único
É que demorou tanto tempo
Até teres a certeza de que não a amavas.
Um ano e três meses demorou...
E só há uma semana tieste a certeza de que já não a amavas.
Porque, finalmente, falaram os dois...

Afinal, já não era Amor.
Nunca fora Amor.
Se foi Amor, um dia, nunca o foi verdadeiramente.
Foi, simplesmente, amor.
Nada mais.
Porque nada aconteceu a tempo.

Mas, mesmo assim, aconteceu.
Agora esqueceste tudo isso,
Porque já nada interessa.

Agora, tens a certeza de que tens algo muito mais especial,
Algo que sempre tiveras a teu lado,
Durante estes últimos dois anos:
Eu.
O teu Amor...
Agora, somos felizes.
Muito mais felizes.
Felizes para sempre!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Patrícia Silva


Se tais coisas existissem,
Tu eras uma fada...
Saltando de flor em flor, sorridente,
Espalhando alegria pelos campos fora...

Se tais coisas existissem,
Tu eras uma sereia...
Dançando nas ondas
E afagando o teu cabelo
Enquanto cantavas uma melodiosa canção,
Que encanta qualquer criatura viva...

Mas como tais coisas não existem,
És simplesmente, uma pessoa incrível!
Dedicada e alegre.
Preocupada e interessante.
Alguém que vale a pena conhecer!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Novo Mundo

Eu, uma simples criatura,
De alma forte mas frágil e sensível.
Vivia num mundo perfeito!
Um mundo colorido, simples e fantasioso.

De repente, algo me repeliu daquele mundo.
Encolhi de medo.
Estava num mundo novo, em nada parecido com o outro.
Aquele mundo era cruel e escuro.
Passei dias e dias sem falar, ou sorrir, ou brincar...
Todos os dias eram uma intensa correria.
Aquele mundo queria tornar-me em algo que eu não era.
Por isso, frágil como sou,
Chorei, chorei, chorei...
Tentei manter-me fiel a mim própria...
Mas o que eu não via, rea que já me tinha tornado nalguém que não era eu.
Alguém triste e deprimido.
E, a cada dia que passava, tornava-me mais naquele alguém,
Enquanto era absorvida pela escuridão desse mundo...

Até que apareceu um feixe de luz, vindo de cima.
Era tão fresco.
Era tão brilhante, que mal conseguia olhar.
Apenas conseguia ver três rostos alegres...
E ouvia risinhos e gargalhadas.
Alguém me agarrou pela mão e me ajudou a subir.
Esse alguém era-me familiar...
Estava agora entre eles.
Sentia o ambiente animado em meu redor.
Olhei para aquelas criaturas, tão puras e animadas.
Tu estavas entre elas, amor!
Que mundo é este?!, pensei.

Olhei à volta.
Caí em mim, de volta à realidade.
continuava a ser o mesmo mundo solitário e escuro...
A única diferença eram vocês!
Vocês é que brilhavam, riam e espalhavam a alegria!
Em breve, serás como nós!, disseste-me.
Não te preocupes! Connosco estás segura!
Nós protegemos-te...

Vocês

Não estava habituada a nada disto.
quis vir para perto de ti
Para seer mais fácil
Mas, mesmo assim é difícil!

Acordo antes do sol nascer.
Deito-me depois do sol se pôr.

Estou sempre com pressa.
Não posso parar um instante.
Se paro, atraso-me
Ou adormeço, cheia de cansaço.

Lá, não conheço ninguém
E ninguém me conhece.

Ninguém me ajuda nem tenta perceber-me.

Ninguém, a não ser tu, ele e ela.
Só vocês me conhcem e me ajudam!
Só vocês se preocupam comigo e me fazem rir!
E é só com vocês que tenho passado todo este mês.

Quando vocês não estão, volto à mesma solidão,
que me entristece e me deprime.
Quando dou por mim, estou a chorar,
De saudade, ou desespero. Não sei bem...

domingo, 10 de outubro de 2010

Is this forever?!

Why?!

Times of loneliness are back again.

Why?!

Why am I alone?
I'm tired of try!
I've tried and tried
But nothing change...

Why?!

Why everybody have someone?!
I'm starting to think
I'm the only one
That feels like this...

I'm tired
Of being all alone...
And I'm tired of wait,
Tired of think that
This is just a fase!

And if it isn't?!
And if it isn't?!

What I'll do if it isn't?!

What?!
What?

And If this is forever?

Is this forever?!