Ninguém percebe.
Ninguém sabe.
Fartam-se de me dizer
Para não confiar demasiado em ti.
Para não te tornar único,
Para não te tornar como certo.
Eu sei que não és
Um Futuro certo na minha vida.
Nada é certo.
Mas não me podem obrigar
A não tornar-te único,
A não confiar em ti.
Tu não és só o meu companheiro.
Tu és meu amigo.
O meu melhor amigo!
E só por isso, já és único para mim.
Não me podem dizer que não és de confiança!
Se és o meu melhor amigo,
És de confiança!
Elas dizem para não confiar muito em ti
Porque me podes trair, ou enganar.
Elas dizem isso porque não sabem de nada!
Não sabem pelo que eu passei.
Não sabem pelo que tu passaste.
Não sabem daquele beijo.
Não sabem pelo que nós passámos.
Sim, nós os três!
Não sabem o quão desesperada e desapontada fiquei.
Não sabem o quão zangado e frustrado tu ficaste contigo mesmo!
Não sabem como ela estava e como ela ficou!
Não sabem como eu fiquei com aquele beijo.
Não sabem o quanto te amei e o quanto te amo.
Não sabem do que fizeste aquela noite.
Não sabem o quanto conversámos aquela noite.
Não sabem o quanto chorei,
Não sabem o quanto choraste,
Não sabem o quanto sofremos,
Porque sofremos, os três.
Não sabem da vontade que tiveste que eu te desse um estalo,
Porque tu dizias-me que merecias.
Não sabem do quanto não te sentiste merecedor do meu amor.
Elas não sabem da vontade que senti,
Da vontade que senti em bater-lhe!
Mas não te dei um estalo.
Não lhe bati.
Não lhe bati, mas magoei-a.
Magoei-a muito.
Elas não sabem da confiança que agora temos,
Nós os três.
Elas dizem para não confiar muito em ti,
Porque me podes trair, ou enganar.
Mas tu contaste-me!
Contaste-me com o coração desfeito.
Contaste-me, frustrado contigo próprio,
Mas contaste-me.
Eu sei que posso confiar em ti,
Não só por isto, mas por muito mais!
Por isto, e por tudo o que fizeste.
Elas não sabem disto.
Nem precisam de saber!
E mesmo que soubessem, não me perceberiam!
Eu posso estar errada.
Posso estar muito enganada,
Mas eu acredito em ti!
Em ti, e nela.
Em vocês os dois!
Porque nós os três já vivemos situações
Que elas não percebem.
Adoro-te!
A ti, e a ela.
Adoro-vos!
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
O Desespero dos Sentidos

Entro em casa.
Arrumo a mala num canto do quarto.
Vejo uma cadeira e sento-me.
Seguro a cabeça com as mãos.
Sinto-a pesada, dorida.
Encolho-me na cadeira.
Sinto-me pequena e inútil.
Dói-me os olhos
De ver o que vi.
Dói-me a cara
Das estaladas que recebi.
Dói-me os ouvidos
De ouvir o que ouvi.
Estou desesperada,
Deprimida, revoltada!
Nada me sai bem
Quando me esforço!
Até as palavras que escrevo
Nada têm a ver com o que sinto!
As palavras tornam as coisas tão superficiais.
Tão fáceis. Tão simples.
Choro.
Choro descontroladamente.
Choro sem parar.
Tenho um grito preso à garganta.
Mas por mais que grite e chore
A dor não passa.
Por mais que grite e chore!
Por mais que grite… e chore.
O meu olfacto absorve este meu cheiro,
Tão doce e tão horrível.
Tão solitário e tão desprotegido.
Passo as minhas mãos frias pelo um corpo dorido.
Quero sair deste corpo, mas não consigo.
Anseio desesperadamente sair daqui!
Sinto-me suja.
Estou suja.
Sinto-me doente.
Estou doente.
Quero-te.
Quero-te ao pé de mim
Mas não posso ter-te aqui.
Os nossos corações juntam
O que a distância quer separar.
Mas continuamos juntos.
Dói-me tudo.
Dói-me e grito.
Grito de desespero.
Oh,
Como estas saudades me matam por dentro!
Arrumo a mala num canto do quarto.
Vejo uma cadeira e sento-me.
Seguro a cabeça com as mãos.
Sinto-a pesada, dorida.
Encolho-me na cadeira.
Sinto-me pequena e inútil.
Dói-me os olhos
De ver o que vi.
Dói-me a cara
Das estaladas que recebi.
Dói-me os ouvidos
De ouvir o que ouvi.
Estou desesperada,
Deprimida, revoltada!
Nada me sai bem
Quando me esforço!
Até as palavras que escrevo
Nada têm a ver com o que sinto!
As palavras tornam as coisas tão superficiais.
Tão fáceis. Tão simples.
Choro.
Choro descontroladamente.
Choro sem parar.
Tenho um grito preso à garganta.
Mas por mais que grite e chore
A dor não passa.
Por mais que grite e chore!
Por mais que grite… e chore.
O meu olfacto absorve este meu cheiro,
Tão doce e tão horrível.
Tão solitário e tão desprotegido.
Passo as minhas mãos frias pelo um corpo dorido.
Quero sair deste corpo, mas não consigo.
Anseio desesperadamente sair daqui!
Sinto-me suja.
Estou suja.
Sinto-me doente.
Estou doente.
Quero-te.
Quero-te ao pé de mim
Mas não posso ter-te aqui.
Os nossos corações juntam
O que a distância quer separar.
Mas continuamos juntos.
Dói-me tudo.
Dói-me e grito.
Grito de desespero.
Oh,
Como estas saudades me matam por dentro!
Sentimento Assassino
Oh, mas que sentimento tão cruel,
Que me mói, que me destrói,
Que me mata por dentro.
Que dor que sinto
Ao sentir tudo isto!
Tenho tantas recordações,
Recordações que parecem tão distantes.
Oh, que sentimento este que me rói o coração,
As veias, a cabeça, a alma!
Oh, que sentimento tão pesaroso e insuportável!
Já tentei tanto e não consigo tirar esta dor de mim.
Saltar, raspar, tirar minha pele e minha carne,
Para ver se assim solto os meus pensamentos
E que com eles viajasse esta dor!
Já tentei tanto e nada resultou!
Só tu e poucos mais sabem como a tirar,
Como a expulsar.
Como me fazer feliz!
Oh, meu amor,
És tu quem eu recordo com tanta saudade!
Que me mói, que me destrói,
Que me mata por dentro.
Que dor que sinto
Ao sentir tudo isto!
Tenho tantas recordações,
Recordações que parecem tão distantes.
Oh, que sentimento este que me rói o coração,
As veias, a cabeça, a alma!
Oh, que sentimento tão pesaroso e insuportável!
Já tentei tanto e não consigo tirar esta dor de mim.
Saltar, raspar, tirar minha pele e minha carne,
Para ver se assim solto os meus pensamentos
E que com eles viajasse esta dor!
Já tentei tanto e nada resultou!
Só tu e poucos mais sabem como a tirar,
Como a expulsar.
Como me fazer feliz!
Oh, meu amor,
És tu quem eu recordo com tanta saudade!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Desespero Incontrolável
Quero fugir...
Quero desistir,
Quero baixar os braços.
Quero-te aqui,
Quero estar aí,
Quero estar contigo!
Quero sentir-me protegida,
Quero amar-te para sempre,
Quero ser muito feliz.
Só sei chorar
E não sei fazer mais nada!
E cada vez que tento fazer algo mais,
Com dedicação, empenho, criatividade,
Nada consigo senão descobrir mais razões para chorar!
Sinto um aperto na garganta.
Vontade de gritar,
De chorar ainda mais!
Os soluços não param.
Não sei quando irão parar.
Sinto-me cansada.
Exausta. Com dores de cabeça.
Sinto os meus músculos trémulos.
Sinto os olhos inchados e a arder como chamas.
Estou frenética.
O choro continua.
E cada vez que tento parar, não consigo.
É incontrolável.
A cabeça também arde.
O corpo todo arde.
Arde por dentro e por fora.
Em todo o lado!
O meu coração está acelerado.
Já perdi a conta a quantos cabelos já arranquei,
A quantas vezes ruí as unhas.
Olho para elas.
Estão horríveis.
Feias. Ensanguentadas.
O sangue cai pelos dedos abaixo.
Sangue.
O meu coração acelera.
Sinto-me indomável.
A única coisa que quero é dormir.
Dormir. Dormir. Dormir.
É a única forma de parar.
Ai, o quanto quero chocar contra um carro em alta velocidade!
Quero dormir!
Quero não pensar nisto!
QUERO PARAR MAS NÃO CONSIGO!
Isto é doentio.
Eu meto medo a mim própria.
Pareço revoltada.
Estou revoltada.
Quero sair daqui.
Quero fugir.
Não! Não quero nada disto!
O que eu quero mesmo é dormir!
Relaxar...
Mas só me sinto relaxada contigo.
Então tenho de fugir.
Fugir para perto de ti!
Oh! Pára. Pára!
Por que é que não paro de pensar assim?!
Por favor...
Será que o sono não vem?
Será que é preciso de bater com a cabeça para adormecer?
Saltar da janela?
Colocar-me à frente de um carro veloz?
Não! Não posso.
Eu só quero dormir.
Mas não quero dormir para sempre.
E o desespero continua...
Quero desistir,
Quero baixar os braços.
Quero-te aqui,
Quero estar aí,
Quero estar contigo!
Quero sentir-me protegida,
Quero amar-te para sempre,
Quero ser muito feliz.
Só sei chorar
E não sei fazer mais nada!
E cada vez que tento fazer algo mais,
Com dedicação, empenho, criatividade,
Nada consigo senão descobrir mais razões para chorar!
Sinto um aperto na garganta.
Vontade de gritar,
De chorar ainda mais!
Os soluços não param.
Não sei quando irão parar.
Sinto-me cansada.
Exausta. Com dores de cabeça.
Sinto os meus músculos trémulos.
Sinto os olhos inchados e a arder como chamas.
Estou frenética.
O choro continua.
E cada vez que tento parar, não consigo.
É incontrolável.
A cabeça também arde.
O corpo todo arde.
Arde por dentro e por fora.
Em todo o lado!
O meu coração está acelerado.
Já perdi a conta a quantos cabelos já arranquei,
A quantas vezes ruí as unhas.
Olho para elas.
Estão horríveis.
Feias. Ensanguentadas.
O sangue cai pelos dedos abaixo.
Sangue.
O meu coração acelera.
Sinto-me indomável.
A única coisa que quero é dormir.
Dormir. Dormir. Dormir.
É a única forma de parar.
Ai, o quanto quero chocar contra um carro em alta velocidade!
Quero dormir!
Quero não pensar nisto!
QUERO PARAR MAS NÃO CONSIGO!
Isto é doentio.
Eu meto medo a mim própria.
Pareço revoltada.
Estou revoltada.
Quero sair daqui.
Quero fugir.
Não! Não quero nada disto!
O que eu quero mesmo é dormir!
Relaxar...
Mas só me sinto relaxada contigo.
Então tenho de fugir.
Fugir para perto de ti!
Oh! Pára. Pára!
Por que é que não paro de pensar assim?!
Por favor...
Será que o sono não vem?
Será que é preciso de bater com a cabeça para adormecer?
Saltar da janela?
Colocar-me à frente de um carro veloz?
Não! Não posso.
Eu só quero dormir.
Mas não quero dormir para sempre.
E o desespero continua...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Ninguém Sabe
Ninguém sabe a vontade que tenho de sair daqui.
Ninguém sabe a angústia com que fico, porque sei que tenho de ficar.
Por que é que tenho de ficar?
Por que é que não posso ir embora?
Ninguém sabe a vontade que tenho de sair daqui.
A única coisa que quero é ficar contigo.
Quero sair para ir para bem perto de ti.
Porque tu agora não podes estar aqui comigo.
Ninguém sabe a angústia com que fico, porque sei que tenho de ficar.
Por mais que queira, ainda não posso ir.
Ainda tenho aqui coisas para terminar.
Fico desesperada por não conseguir fugir.
Por que é que tenho de ficar?
Posso terminar noutro lado as coisas que aqui comecei!
Porque é que tenho de ficar?
Se é lá que eu estou bem?!
Por que é que não posso ir embora?
Mas que raiva, que horror!
Será que ninguém me quer ver feliz agora?!
Será que não posso viver feliz contigo, meu amor?!
Ninguém sabe a angústia com que fico, porque sei que tenho de ficar.
Por que é que tenho de ficar?
Por que é que não posso ir embora?
Ninguém sabe a vontade que tenho de sair daqui.
A única coisa que quero é ficar contigo.
Quero sair para ir para bem perto de ti.
Porque tu agora não podes estar aqui comigo.
Ninguém sabe a angústia com que fico, porque sei que tenho de ficar.
Por mais que queira, ainda não posso ir.
Ainda tenho aqui coisas para terminar.
Fico desesperada por não conseguir fugir.
Por que é que tenho de ficar?
Posso terminar noutro lado as coisas que aqui comecei!
Porque é que tenho de ficar?
Se é lá que eu estou bem?!
Por que é que não posso ir embora?
Mas que raiva, que horror!
Será que ninguém me quer ver feliz agora?!
Será que não posso viver feliz contigo, meu amor?!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Tudo Aqui Me Faz Lembrar o Teu Rosto
Tudo aqui me faz lembrar o teu rosto
E os teus gestos e a tua alma.
Tudo aqui é imperfeito.
Imperfeito sem ti.
Tu tornas tudo o que aqui é imperfeito em perfeito.
Sem ti, nada disto é alegre.
Sem ti, fico doente e triste.
Eu não sou perfeita.
Não sou perfeita sem ti.
Porque nada disto é perfeito.
Só foi perfeito contigo aqui.
Onde tu estás, tudo é perfeito.
É perfeito porque estás aí.
Mas eu estou aqui, neste lugar tão imperfeito,
E é aqui que me lembro de ti.
Porque este lugar já foi perfeito.
Foi perfeito enquanto estiveste aqui.
E os teus gestos e a tua alma.
Tudo aqui é imperfeito.
Imperfeito sem ti.
Tu tornas tudo o que aqui é imperfeito em perfeito.
Sem ti, nada disto é alegre.
Sem ti, fico doente e triste.
Eu não sou perfeita.
Não sou perfeita sem ti.
Porque nada disto é perfeito.
Só foi perfeito contigo aqui.
Onde tu estás, tudo é perfeito.
É perfeito porque estás aí.
Mas eu estou aqui, neste lugar tão imperfeito,
E é aqui que me lembro de ti.
Porque este lugar já foi perfeito.
Foi perfeito enquanto estiveste aqui.
Recordo-te

Recolho o bilhete e sento-me
Neste autocarro monótono…
Encosto a minha cabeça à janela,
E recordo-te.
Ontem,
Estavas ali…
A olhar para mim, através do vidro.
Lembro-me do teu olhar,
Brilhante e triste.
Olhavas para mim, enquanto chorava.
Querias afastar as lágrimas do meu rosto.
Mas não conseguias.
Não podias.
O vidro separava-nos.
Estava tão triste…
Sorriste-me.
Eu tentei fazer-te o mesmo,
Mas não consegui.
Retiraste um caderno da tua mochila,
E uma caneta também.
Escreveste-me uma pequena mensagem:
«Falta pouco tempo para estar-mos juntos outra vez»!
Sorris, triste.
Choro, desesperada.
O autocarro arranca,
E vou-me embora,
Chorando, com tristeza,
Recordando-te, com saudade.
Neste autocarro monótono…
Encosto a minha cabeça à janela,
E recordo-te.
Ontem,
Estavas ali…
A olhar para mim, através do vidro.
Lembro-me do teu olhar,
Brilhante e triste.
Olhavas para mim, enquanto chorava.
Querias afastar as lágrimas do meu rosto.
Mas não conseguias.
Não podias.
O vidro separava-nos.
Estava tão triste…
Sorriste-me.
Eu tentei fazer-te o mesmo,
Mas não consegui.
Retiraste um caderno da tua mochila,
E uma caneta também.
Escreveste-me uma pequena mensagem:
«Falta pouco tempo para estar-mos juntos outra vez»!
Sorris, triste.
Choro, desesperada.
O autocarro arranca,
E vou-me embora,
Chorando, com tristeza,
Recordando-te, com saudade.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Os Verdadeiros Amigos
Movimento, barulho, agitação, euforia!
Quero sentir o constante movimento da cidade!
Não desta, de uma outra.
Da que tiver mais movimento!
Oh, que cidade calma esta!
Que horror! Que ultraje!
Que paciência para as aturar!
Que desgosto ao vê-las assim com tão poucas tarefas!
Que preocupada fico quando vejo tanta multidão à minha volta,
Afagando as minhas lágrimas,
Querendo saber dos meus problemas
E tentando ajudar-me.
Que horror! Que nojo! Que ultraje!
Oh, tanto que eu queria estar a chorar na Grande Cidade!
Com todo aquele movimento e barulho disfarçando o meu choro!
Oh! Ah, ah, ah! É claro!
E porque não trazer-vos comigo,
Oh, tão numerosa gente calma?!
Que, apesar de poucos, parecem-me muitos.
Pois que se estivessem naquela cidade
É que eu veria os meus verdadeiros amigos!
Oh, o quanto adoro os meus bons amigos!
Que boas recordações trago de vós!
E não é que os trouxe mesmo?!
Um autocarro cheio daquela gente,
Tão estupidamente calma e duvidosamente simpática.
Tudo para Lisboa!
Esta grande cidade, que foi aqui que eu nasci!
Oh… Como eu tinha razão!
Só vos trouxe para ter a certeza!
Oh, multidão alma do interior!
Nunca vi gente tão egoísta e falsa!
Que pela frente são tão simpáticos,
E por trás tão maléficos!
Que gente esta!
Hoje choro de novo.
E dos trinta que trouxe,
Cinco estão comigo!
Estas cinco sim, são pessoas de jeito!
Honrosas, simpáticas, fiéis, amigas!
Estas, que não se importam só com elas próprias,
Mas também com os outros!
Que continuam a afagar-me as lágrimas!
Estas sim, são de confiança!
As outras vinte cinco,
Oh, gente ruim!
Ainda bem que vos trouxe!
Ao menos, mais mal não me fazem!
Menos na minha vida se metem!
Menos segredos vos confio!
Ah, que rica ideia a minha, a de vos trazer!
Façam boa viagem!
Que passeiem, que se divirtam, que cusquem à vontade,
Que mal não vos desejo!
Já chega o mal que fizeram e os segredos que revelaram!
Que sejam felizes, porque agora também o hei-de ser!
Agora tenho estes meus cinco amigos e amigas!
Oh, que maravilhosas almas eufóricas,
Que apesar da confusão e movimento, continuam aqui comigo!
Oh, que bela cidade vejo,
Através dos meus olhos molhados!
Amo-te, cidade!
Nunca vi nada mais puro do que tu!
Exceptuando, talvez, os meus amigos,
Tão poucos mas tão ricos em pensamento e ideias,
Que, apesar de serem cinco, parecem ser cinquenta!
A vocês, meus amigos, também vos amo!
Oh, como eu vos amo!
Quero sentir o constante movimento da cidade!
Não desta, de uma outra.
Da que tiver mais movimento!
Oh, que cidade calma esta!
Que horror! Que ultraje!
Que paciência para as aturar!
Que desgosto ao vê-las assim com tão poucas tarefas!
Que preocupada fico quando vejo tanta multidão à minha volta,
Afagando as minhas lágrimas,
Querendo saber dos meus problemas
E tentando ajudar-me.
Que horror! Que nojo! Que ultraje!
Oh, tanto que eu queria estar a chorar na Grande Cidade!
Com todo aquele movimento e barulho disfarçando o meu choro!
Oh! Ah, ah, ah! É claro!
E porque não trazer-vos comigo,
Oh, tão numerosa gente calma?!
Que, apesar de poucos, parecem-me muitos.
Pois que se estivessem naquela cidade
É que eu veria os meus verdadeiros amigos!
Oh, o quanto adoro os meus bons amigos!
Que boas recordações trago de vós!
E não é que os trouxe mesmo?!
Um autocarro cheio daquela gente,
Tão estupidamente calma e duvidosamente simpática.
Tudo para Lisboa!
Esta grande cidade, que foi aqui que eu nasci!
Oh… Como eu tinha razão!
Só vos trouxe para ter a certeza!
Oh, multidão alma do interior!
Nunca vi gente tão egoísta e falsa!
Que pela frente são tão simpáticos,
E por trás tão maléficos!
Que gente esta!
Hoje choro de novo.
E dos trinta que trouxe,
Cinco estão comigo!
Estas cinco sim, são pessoas de jeito!
Honrosas, simpáticas, fiéis, amigas!
Estas, que não se importam só com elas próprias,
Mas também com os outros!
Que continuam a afagar-me as lágrimas!
Estas sim, são de confiança!
As outras vinte cinco,
Oh, gente ruim!
Ainda bem que vos trouxe!
Ao menos, mais mal não me fazem!
Menos na minha vida se metem!
Menos segredos vos confio!
Ah, que rica ideia a minha, a de vos trazer!
Façam boa viagem!
Que passeiem, que se divirtam, que cusquem à vontade,
Que mal não vos desejo!
Já chega o mal que fizeram e os segredos que revelaram!
Que sejam felizes, porque agora também o hei-de ser!
Agora tenho estes meus cinco amigos e amigas!
Oh, que maravilhosas almas eufóricas,
Que apesar da confusão e movimento, continuam aqui comigo!
Oh, que bela cidade vejo,
Através dos meus olhos molhados!
Amo-te, cidade!
Nunca vi nada mais puro do que tu!
Exceptuando, talvez, os meus amigos,
Tão poucos mas tão ricos em pensamento e ideias,
Que, apesar de serem cinco, parecem ser cinquenta!
A vocês, meus amigos, também vos amo!
Oh, como eu vos amo!
domingo, 20 de setembro de 2009
Boas Recordações

Lembrando e relembrando
Todos aqueles momentos
Que convosco passei
E todos aqueles que ainda irei passar…
I A Viagem
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca irei esquecer,
Tão excitantes sentimentos
Que pairavam naquela
Tão agitada madrugada.
Nervosa mas empolgada,
Assustada mas meio feliz,
Estava eu naquele autocarro,
Entre entes queridos e desconhecidos
Bem conhecidos entre todos,
Mas que a mim nada diziam.
Não sei o que sentia e,
No entanto, sabia muito bem
Que o meu sentimento era confuso,
Talvez uma boa mistela de emoções,
Ou talvez apenas de medo e alegria se tratassem.
Sabendo que iria
Para um mundo dentro do nosso mundo.
Sabendo que iria
Para um lugar mágico.
Sabendo que iria
Para além das margens do Tejo.
Sabendo que iria
Para onde se admira,
E onde todos somos iguais.
Onde tudo é repleto de magia…
II A Chegada e o Primeiro Dia
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca irei esquecer,
A cerimónia das cinzas
Que alguns irmãos presentes
E outros tais que,
Por ordem do destino,
Só compareceram em espírito,
Relembraram suas promessas
E aventuras passadas
Em anos anteriores.
E tão grande grupo
Reuniu-se num só local
Para conhecer seus novos
Irmãos e irmãs.
E a água que nos acolheu e refrescou
Nessa enorme dinâmica de grupo.
Nunca irei esquecer
Tão grandioso dia,
Dedicado à perfeição
E aos Céus e às estrelas,
Que nos dão rumo
E apontam caminhos às nossas vidas.
E à noite que bem cantámos,
Honrando as cinco belas bandeiras,
Tão bem feitas e hasteadas,
De nossos grupos,
Tão amigos e tão rivais.
E mais uma vez nos reunimos
Aconchegados por baixo
De um enorme manto de estrelas,
Conversando e desabafando
Coisas que ficarão para sempre
Guardadas em nossos corações,
Enquanto esperávamos
Que o frio, o vento ou o sono
Nos levasse para o descanso dos lençóis,
Até chegar um novo dia…
III Segundo Dia
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca iremos esquecer,
O nosso tão grande “Mestre António Medeiros’’,
Ou simplesmente, o nosso amigo To Zé,
E as suas longas caminhadas matinais
Que poucos conseguiam acompanhar.
E as esculturas em barro
Que, de tão bem esculpidas,
Pareciam até seres animados e reais!
Nunca irei esquecer
Tão maravilhoso dia,
Dedicado à união
E à Terra e às energias positivas,
Que nos motivam
A dar o máximo de nós próprios
Para o bem de toda a família.
E a noite, tão fria e calma,
Repleta de tensão
Causada por todos nossos amigos
Que, mascarados de nossos rivais,
Tentavam retirar nossas bandeiras,
Algumas tão ilegalmente bem escondidas
Que geraram até alguns problemas…
E aposto que nunca irão esquecer
O desassossego e agitação
Que sentiram depois de ouvir
O meu tão forte e inquietante
Grito.
Alguns de vocês,
Meus irmãos,
Ainda não sabem o seu significado.
Pois não teve nenhum.
Foi somente um misto
De sentimentos inexplicáveis,
Que só com vocês os comecei a sentir.
E tão poderosos foram tais sentimentos
Que explodiram em todo o meu corpo
E se manifestaram na minha voz e boca
Pois, por mais que tentasse,
Não conseguiria contê-los.
E nunca irei esquecer,
As vossas caras aterrorizadas
E a minha frustração,
Por vos ter mostrado todo o bem
Que me estavam a fazer
Da pior forma de todas,
Mas talvez a mais inesquecível.
IV Terceiro Dia
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca irei esquecer,
Tão caloroso dia,
Dedicado à garra
E ao Fogo e à chama que existe dentro de nós
Que nos faz lutar e acreditar que,
Juntos, superaremos todos os desafios
E obstáculos colocados perante as nossas vidas.
E que dias tão calorosos passámos!
Mas o “Capitão Toalha” e o seu grande companheiro,
O “Grande Contador de Anedotas”,
Esses sim eram nossos grandes amigos!
E com sua enorme simpatia e dedicação,
Transformaram aquela tarde,
A mais refrescante e divertida de todas.
Nunca iremos esquecer,
A enorme partilha de carinhos e atenção
Realizada por todos,
Com atitudes altruístas,
Colocando todo o egoísmo de parte,
Para satisfazer os nossos irmãos,
Dando-lhes de comer e beber,
Com as nossas próprias mãos,
Mostrando-lhes todo o amor que sentíamos por eles…
Nunca iremos esquecer,
A Grandiosa Festa dos Elementos,
Que despertou
Variados sentimentos,
Sorrisos e amuos efémeros,
Alegria e tristeza,
Compaixão e nervosismo…
Nunca iremos esquecer,
A visita nocturna do Duende Mudo
Ou a divertida Caça à Namorada…
Nunca iremos esquecer,
Os teatros cómicos
Mas os mais marcantes foram mesmo
Aqueles repletos de dramatismo, tristeza e razão.
V Quarto Dia
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca irei esquecer,
Aquele dia fantástico,
Dedicado à conquista
E à Água e à vontade de viver
E de lutar para atingir os nossos sonhos!
Nunca iremos esquecer,
Mais uma daquelas tardes onde
Todos os elementos foram molhados e refrescados…
E quem é que se esqueceu
Da solarenga ilha tropical
De Kacabroa?!
E nem é preciso mencionar
Que nunca ninguém irá esquecer aquela noite!
Porque é impossível esquecer… isto:
“Somente apenas mais um...
Mas diferente dos demais...
Conheço melhor que a mais nenhum...
Embora muito pouco mais...
Apenas este pequeno…
Eu.”
“Para além do silêncio, a harmonia.
Para além das formas, a presença.
Para além da vida, a existência.
Para além da força, a energia.
Mais além no absoluto, no distante.
Onde todos são iguais.
Onde todos são um só:
A Alma.”
E ninguém irá jamais esquecer,
O Holocausto.
E sobre esse profundo momento
Mais nada digo,
Pois cada um de nós
O tem guardado na sua mente e em seu espírito,
E no papel, onde fez o seu compromisso
E o Colocou na Cápsula do Tempo.
VI Último Dia
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca irei esquecer,
Aquele dia tão marcante,
Não só por ser o último dia naquele local tão especial,
Mas também porque havia um toque de melancolia no Ar
E um cheiro a despedidas…
Ninguém te esqueceu.
Ninguém te esquece.
E nunca ninguém irá esquecer-te...
Porque és nosso irmão e amigo.
“Porque sabemos que voltarás…
Porque sabemos que podemos contar sempre contigo…
Porque temos a certeza que nos amas com a alma…
Fica tu também com a certeza do nosso amor por ti!
Da nossa admiração e ternura…
Que as estrelas te iluminem o caminho.
Estamos a ver-te cá de cima.
Por isso porta-te bem.
Nunca te esqueças, se precisares,
Olha para cima e lembra-te do brilho de todos nós.
Desejamos que sintas protegido pela Terra.
Que os gnomos te guiem pelo caminho certo!
Sê feliz com o teu próprio Eu.
Que a chama interior que se encontra dentro de ti nunca se extinga, Tal como a tua boa disposição e alegria
Que tanto nos dá força e inspira.
Obrigado por tudo e por deixares esta chama ardente dentro de nós.
Que a Água esteja contigo nos bons e maus momentos,
De maneira a que os teus sonhos fluam sem que nunca desistas.
O Ar que inspiramos em química é denominado por O2,
Dois átomos que se completam:
Um deles és tu e o outro nós.
Obrigada por te dares a nós…
Gostamos muito de ti irmão!”
Nunca irei esquecer…
A nossa bandeira,
Que é símbolo de todo o nosso esforço e dedicação
Que colocámos em tudo e em todos,
E que colocou o Céu num bom caminho…
VII A Partida e o Regresso a Casa
Nunca irei esquecer nada disto!
Digo,
Sem hesitações:
Estes forma os melhores dias de toda a minha vida.
Já começo a sentir saudades…
Saudades daquele lugar
E do espírito,
E das orações e dos risos,
E do frio que faz quando anoitece,
E das noites de céu estrelado,
E dos dias de calor intenso…
(E sei que também sentem saudades de tudo aquilo!)
Mas principalmente,
Tenho saudades vossas!
Gosto muito de vocês…
Porque sinto-vos a todos como irmãos!
Vocês integraram-me quando entrei.
Sorriram quando me apresentei
Abraçaram-me quando chorei,
E animaram-me quando me desanimei.
Vocês são o melhor do mundo!
Obrigada…
Estou cheia de saudades!
Todos aqueles momentos
Que convosco passei
E todos aqueles que ainda irei passar…
I A Viagem
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca irei esquecer,
Tão excitantes sentimentos
Que pairavam naquela
Tão agitada madrugada.
Nervosa mas empolgada,
Assustada mas meio feliz,
Estava eu naquele autocarro,
Entre entes queridos e desconhecidos
Bem conhecidos entre todos,
Mas que a mim nada diziam.
Não sei o que sentia e,
No entanto, sabia muito bem
Que o meu sentimento era confuso,
Talvez uma boa mistela de emoções,
Ou talvez apenas de medo e alegria se tratassem.
Sabendo que iria
Para um mundo dentro do nosso mundo.
Sabendo que iria
Para um lugar mágico.
Sabendo que iria
Para além das margens do Tejo.
Sabendo que iria
Para onde se admira,
E onde todos somos iguais.
Onde tudo é repleto de magia…
II A Chegada e o Primeiro Dia
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca irei esquecer,
A cerimónia das cinzas
Que alguns irmãos presentes
E outros tais que,
Por ordem do destino,
Só compareceram em espírito,
Relembraram suas promessas
E aventuras passadas
Em anos anteriores.
E tão grande grupo
Reuniu-se num só local
Para conhecer seus novos
Irmãos e irmãs.
E a água que nos acolheu e refrescou
Nessa enorme dinâmica de grupo.
Nunca irei esquecer
Tão grandioso dia,
Dedicado à perfeição
E aos Céus e às estrelas,
Que nos dão rumo
E apontam caminhos às nossas vidas.
E à noite que bem cantámos,
Honrando as cinco belas bandeiras,
Tão bem feitas e hasteadas,
De nossos grupos,
Tão amigos e tão rivais.
E mais uma vez nos reunimos
Aconchegados por baixo
De um enorme manto de estrelas,
Conversando e desabafando
Coisas que ficarão para sempre
Guardadas em nossos corações,
Enquanto esperávamos
Que o frio, o vento ou o sono
Nos levasse para o descanso dos lençóis,
Até chegar um novo dia…
III Segundo Dia
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca iremos esquecer,
O nosso tão grande “Mestre António Medeiros’’,
Ou simplesmente, o nosso amigo To Zé,
E as suas longas caminhadas matinais
Que poucos conseguiam acompanhar.
E as esculturas em barro
Que, de tão bem esculpidas,
Pareciam até seres animados e reais!
Nunca irei esquecer
Tão maravilhoso dia,
Dedicado à união
E à Terra e às energias positivas,
Que nos motivam
A dar o máximo de nós próprios
Para o bem de toda a família.
E a noite, tão fria e calma,
Repleta de tensão
Causada por todos nossos amigos
Que, mascarados de nossos rivais,
Tentavam retirar nossas bandeiras,
Algumas tão ilegalmente bem escondidas
Que geraram até alguns problemas…
E aposto que nunca irão esquecer
O desassossego e agitação
Que sentiram depois de ouvir
O meu tão forte e inquietante
Grito.
Alguns de vocês,
Meus irmãos,
Ainda não sabem o seu significado.
Pois não teve nenhum.
Foi somente um misto
De sentimentos inexplicáveis,
Que só com vocês os comecei a sentir.
E tão poderosos foram tais sentimentos
Que explodiram em todo o meu corpo
E se manifestaram na minha voz e boca
Pois, por mais que tentasse,
Não conseguiria contê-los.
E nunca irei esquecer,
As vossas caras aterrorizadas
E a minha frustração,
Por vos ter mostrado todo o bem
Que me estavam a fazer
Da pior forma de todas,
Mas talvez a mais inesquecível.
IV Terceiro Dia
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca irei esquecer,
Tão caloroso dia,
Dedicado à garra
E ao Fogo e à chama que existe dentro de nós
Que nos faz lutar e acreditar que,
Juntos, superaremos todos os desafios
E obstáculos colocados perante as nossas vidas.
E que dias tão calorosos passámos!
Mas o “Capitão Toalha” e o seu grande companheiro,
O “Grande Contador de Anedotas”,
Esses sim eram nossos grandes amigos!
E com sua enorme simpatia e dedicação,
Transformaram aquela tarde,
A mais refrescante e divertida de todas.
Nunca iremos esquecer,
A enorme partilha de carinhos e atenção
Realizada por todos,
Com atitudes altruístas,
Colocando todo o egoísmo de parte,
Para satisfazer os nossos irmãos,
Dando-lhes de comer e beber,
Com as nossas próprias mãos,
Mostrando-lhes todo o amor que sentíamos por eles…
Nunca iremos esquecer,
A Grandiosa Festa dos Elementos,
Que despertou
Variados sentimentos,
Sorrisos e amuos efémeros,
Alegria e tristeza,
Compaixão e nervosismo…
Nunca iremos esquecer,
A visita nocturna do Duende Mudo
Ou a divertida Caça à Namorada…
Nunca iremos esquecer,
Os teatros cómicos
Mas os mais marcantes foram mesmo
Aqueles repletos de dramatismo, tristeza e razão.
V Quarto Dia
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca irei esquecer,
Aquele dia fantástico,
Dedicado à conquista
E à Água e à vontade de viver
E de lutar para atingir os nossos sonhos!
Nunca iremos esquecer,
Mais uma daquelas tardes onde
Todos os elementos foram molhados e refrescados…
E quem é que se esqueceu
Da solarenga ilha tropical
De Kacabroa?!
E nem é preciso mencionar
Que nunca ninguém irá esquecer aquela noite!
Porque é impossível esquecer… isto:
“Somente apenas mais um...
Mas diferente dos demais...
Conheço melhor que a mais nenhum...
Embora muito pouco mais...
Apenas este pequeno…
Eu.”
“Para além do silêncio, a harmonia.
Para além das formas, a presença.
Para além da vida, a existência.
Para além da força, a energia.
Mais além no absoluto, no distante.
Onde todos são iguais.
Onde todos são um só:
A Alma.”
E ninguém irá jamais esquecer,
O Holocausto.
E sobre esse profundo momento
Mais nada digo,
Pois cada um de nós
O tem guardado na sua mente e em seu espírito,
E no papel, onde fez o seu compromisso
E o Colocou na Cápsula do Tempo.
VI Último Dia
Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…
Nunca irei esquecer,
Aquele dia tão marcante,
Não só por ser o último dia naquele local tão especial,
Mas também porque havia um toque de melancolia no Ar
E um cheiro a despedidas…
Ninguém te esqueceu.
Ninguém te esquece.
E nunca ninguém irá esquecer-te...
Porque és nosso irmão e amigo.
“Porque sabemos que voltarás…
Porque sabemos que podemos contar sempre contigo…
Porque temos a certeza que nos amas com a alma…
Fica tu também com a certeza do nosso amor por ti!
Da nossa admiração e ternura…
Que as estrelas te iluminem o caminho.
Estamos a ver-te cá de cima.
Por isso porta-te bem.
Nunca te esqueças, se precisares,
Olha para cima e lembra-te do brilho de todos nós.
Desejamos que sintas protegido pela Terra.
Que os gnomos te guiem pelo caminho certo!
Sê feliz com o teu próprio Eu.
Que a chama interior que se encontra dentro de ti nunca se extinga, Tal como a tua boa disposição e alegria
Que tanto nos dá força e inspira.
Obrigado por tudo e por deixares esta chama ardente dentro de nós.
Que a Água esteja contigo nos bons e maus momentos,
De maneira a que os teus sonhos fluam sem que nunca desistas.
O Ar que inspiramos em química é denominado por O2,
Dois átomos que se completam:
Um deles és tu e o outro nós.
Obrigada por te dares a nós…
Gostamos muito de ti irmão!”
Nunca irei esquecer…
A nossa bandeira,
Que é símbolo de todo o nosso esforço e dedicação
Que colocámos em tudo e em todos,
E que colocou o Céu num bom caminho…
VII A Partida e o Regresso a Casa
Nunca irei esquecer nada disto!
Digo,
Sem hesitações:
Estes forma os melhores dias de toda a minha vida.
Já começo a sentir saudades…
Saudades daquele lugar
E do espírito,
E das orações e dos risos,
E do frio que faz quando anoitece,
E das noites de céu estrelado,
E dos dias de calor intenso…
(E sei que também sentem saudades de tudo aquilo!)
Mas principalmente,
Tenho saudades vossas!
Gosto muito de vocês…
Porque sinto-vos a todos como irmãos!
Vocês integraram-me quando entrei.
Sorriram quando me apresentei
Abraçaram-me quando chorei,
E animaram-me quando me desanimei.
Vocês são o melhor do mundo!
Obrigada…
Estou cheia de saudades!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Destruir (Me)

Magoei-a.
Mas ela magoou-me primeiro.
Nada disso justifica o que lhe fiz.
Podia ter-lhe simplesmente perdoado,
Mas a minha mente cruel quis magoá-la.
E só agora é que peço desculpa.
Sei que é um bocado tarde,
Mas eu já a desculpei.
Merda!
Por que é que eu consigo sempre
Perdoar todos os erros de todos
(Até dos meus inimigos),
Mas quando eu erro,
Ninguém consegue perdoar-me?
Sou assim tão diabólica?
Serão os meus erros assim tão irreversíveis?
Odeio-me.
Detesto-me.
Se sou realmente má,
Então, eu mereço um castigo.
Mas ninguém vem castigar-me!
Eu preciso de um castigo
Para eu perceber
A quão diabólica sou.
Se ninguém vem,
Eu farei por eles
O que eles nao conseguem
Fazer por eles próprios.
Um pequeno corte
Irá fazer com que
Eu sinta a dor
Que tanto os afecta.
Todas as gotas que saírem
Irão simbolizar todos
Os que magoei.
A cicatriz
Irá trazer a recordação
De todo este sofrimento.
De repente,
Alguém me agarra pelo braço,
Impedindo-me de me mexer:
« Não o faças! Não me desiludas!»
Eu paro de fazer
O que ainda não tinha sequer começado.
Não quero magoar mais ninguém!
Só eu posso ser castigada!
Ninguém devia de sofrer com isso.
E, por isso,
Não o faço.
Continuo intacta
Por que não cumpri o castigo.
Sou tão fraca.
Tão cobarde.
Tão maléfica…
Mas ela magoou-me primeiro.
Nada disso justifica o que lhe fiz.
Podia ter-lhe simplesmente perdoado,
Mas a minha mente cruel quis magoá-la.
E só agora é que peço desculpa.
Sei que é um bocado tarde,
Mas eu já a desculpei.
Merda!
Por que é que eu consigo sempre
Perdoar todos os erros de todos
(Até dos meus inimigos),
Mas quando eu erro,
Ninguém consegue perdoar-me?
Sou assim tão diabólica?
Serão os meus erros assim tão irreversíveis?
Odeio-me.
Detesto-me.
Se sou realmente má,
Então, eu mereço um castigo.
Mas ninguém vem castigar-me!
Eu preciso de um castigo
Para eu perceber
A quão diabólica sou.
Se ninguém vem,
Eu farei por eles
O que eles nao conseguem
Fazer por eles próprios.
Um pequeno corte
Irá fazer com que
Eu sinta a dor
Que tanto os afecta.
Todas as gotas que saírem
Irão simbolizar todos
Os que magoei.
A cicatriz
Irá trazer a recordação
De todo este sofrimento.
De repente,
Alguém me agarra pelo braço,
Impedindo-me de me mexer:
« Não o faças! Não me desiludas!»
Eu paro de fazer
O que ainda não tinha sequer começado.
Não quero magoar mais ninguém!
Só eu posso ser castigada!
Ninguém devia de sofrer com isso.
E, por isso,
Não o faço.
Continuo intacta
Por que não cumpri o castigo.
Sou tão fraca.
Tão cobarde.
Tão maléfica…
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