terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Elas Não Sabem de Nada

Ninguém percebe.
Ninguém sabe.

Fartam-se de me dizer
Para não confiar demasiado em ti.
Para não te tornar único,
Para não te tornar como certo.

Eu sei que não és
Um Futuro certo na minha vida.
Nada é certo.

Mas não me podem obrigar
A não tornar-te único,
A não confiar em ti.

Tu não és só o meu companheiro.
Tu és meu amigo.
O meu melhor amigo!
E só por isso, já és único para mim.

Não me podem dizer que não és de confiança!
Se és o meu melhor amigo,
És de confiança!

Elas dizem para não confiar muito em ti
Porque me podes trair, ou enganar.

Elas dizem isso porque não sabem de nada!
Não sabem pelo que eu passei.
Não sabem pelo que tu passaste.
Não sabem daquele beijo.
Não sabem pelo que nós passámos.
Sim, nós os três!

Não sabem o quão desesperada e desapontada fiquei.
Não sabem o quão zangado e frustrado tu ficaste contigo mesmo!
Não sabem como ela estava e como ela ficou!
Não sabem como eu fiquei com aquele beijo.
Não sabem o quanto te amei e o quanto te amo.

Não sabem do que fizeste aquela noite.
Não sabem o quanto conversámos aquela noite.
Não sabem o quanto chorei,
Não sabem o quanto choraste,
Não sabem o quanto sofremos,
Porque sofremos, os três.

Não sabem da vontade que tiveste que eu te desse um estalo,
Porque tu dizias-me que merecias.
Não sabem do quanto não te sentiste merecedor do meu amor.

Elas não sabem da vontade que senti,
Da vontade que senti em bater-lhe!

Mas não te dei um estalo.
Não lhe bati.
Não lhe bati, mas magoei-a.
Magoei-a muito.

Elas não sabem da confiança que agora temos,
Nós os três.

Elas dizem para não confiar muito em ti,
Porque me podes trair, ou enganar.

Mas tu contaste-me!
Contaste-me com o coração desfeito.
Contaste-me, frustrado contigo próprio,
Mas contaste-me.

Eu sei que posso confiar em ti,
Não só por isto, mas por muito mais!
Por isto, e por tudo o que fizeste.

Elas não sabem disto.
Nem precisam de saber!
E mesmo que soubessem, não me perceberiam!

Eu posso estar errada.
Posso estar muito enganada,
Mas eu acredito em ti!
Em ti, e nela.
Em vocês os dois!

Porque nós os três já vivemos situações
Que elas não percebem.

Adoro-te!
A ti, e a ela.
Adoro-vos!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Desespero dos Sentidos


Entro em casa.
Arrumo a mala num canto do quarto.
Vejo uma cadeira e sento-me.

Seguro a cabeça com as mãos.
Sinto-a pesada, dorida.

Encolho-me na cadeira.
Sinto-me pequena e inútil.

Dói-me os olhos
De ver o que vi.

Dói-me a cara
Das estaladas que recebi.

Dói-me os ouvidos
De ouvir o que ouvi.

Estou desesperada,
Deprimida, revoltada!

Nada me sai bem
Quando me esforço!

Até as palavras que escrevo
Nada têm a ver com o que sinto!
As palavras tornam as coisas tão superficiais.
Tão fáceis. Tão simples.

Choro.
Choro descontroladamente.
Choro sem parar.

Tenho um grito preso à garganta.
Mas por mais que grite e chore
A dor não passa.

Por mais que grite e chore!
Por mais que grite… e chore.

O meu olfacto absorve este meu cheiro,
Tão doce e tão horrível.
Tão solitário e tão desprotegido.

Passo as minhas mãos frias pelo um corpo dorido.
Quero sair deste corpo, mas não consigo.
Anseio desesperadamente sair daqui!

Sinto-me suja.
Estou suja.
Sinto-me doente.
Estou doente.

Quero-te.
Quero-te ao pé de mim
Mas não posso ter-te aqui.

Os nossos corações juntam
O que a distância quer separar.
Mas continuamos juntos.

Dói-me tudo.
Dói-me e grito.
Grito de desespero.

Oh,
Como estas saudades me matam por dentro!

Sentimento Assassino

Oh, mas que sentimento tão cruel,
Que me mói, que me destrói,
Que me mata por dentro.
Que dor que sinto
Ao sentir tudo isto!

Tenho tantas recordações,
Recordações que parecem tão distantes.

Oh, que sentimento este que me rói o coração,
As veias, a cabeça, a alma!
Oh, que sentimento tão pesaroso e insuportável!

Já tentei tanto e não consigo tirar esta dor de mim.
Saltar, raspar, tirar minha pele e minha carne,
Para ver se assim solto os meus pensamentos
E que com eles viajasse esta dor!
Já tentei tanto e nada resultou!

Só tu e poucos mais sabem como a tirar,
Como a expulsar.
Como me fazer feliz!

Oh, meu amor,
És tu quem eu recordo com tanta saudade!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Desespero Incontrolável

Quero fugir...
Quero desistir,
Quero baixar os braços.

Quero-te aqui,
Quero estar aí,
Quero estar contigo!

Quero sentir-me protegida,
Quero amar-te para sempre,
Quero ser muito feliz.

Só sei chorar
E não sei fazer mais nada!
E cada vez que tento fazer algo mais,
Com dedicação, empenho, criatividade,
Nada consigo senão descobrir mais razões para chorar!

Sinto um aperto na garganta.
Vontade de gritar,
De chorar ainda mais!
Os soluços não param.
Não sei quando irão parar.

Sinto-me cansada.
Exausta. Com dores de cabeça.
Sinto os meus músculos trémulos.
Sinto os olhos inchados e a arder como chamas.

Estou frenética.
O choro continua.
E cada vez que tento parar, não consigo.
É incontrolável.

A cabeça também arde.
O corpo todo arde.
Arde por dentro e por fora.
Em todo o lado!

O meu coração está acelerado.
Já perdi a conta a quantos cabelos já arranquei,
A quantas vezes ruí as unhas.

Olho para elas.
Estão horríveis.
Feias. Ensanguentadas.
O sangue cai pelos dedos abaixo.

Sangue.
O meu coração acelera.
Sinto-me indomável.

A única coisa que quero é dormir.
Dormir. Dormir. Dormir.
É a única forma de parar.

Ai, o quanto quero chocar contra um carro em alta velocidade!
Quero dormir!
Quero não pensar nisto!
QUERO PARAR MAS NÃO CONSIGO!

Isto é doentio.
Eu meto medo a mim própria.
Pareço revoltada.
Estou revoltada.

Quero sair daqui.
Quero fugir.

Não! Não quero nada disto!
O que eu quero mesmo é dormir!
Relaxar...

Mas só me sinto relaxada contigo.
Então tenho de fugir.
Fugir para perto de ti!

Oh! Pára. Pára!
Por que é que não paro de pensar assim?!

Por favor...
Será que o sono não vem?
Será que é preciso de bater com a cabeça para adormecer?
Saltar da janela?
Colocar-me à frente de um carro veloz?

Não! Não posso.
Eu só quero dormir.
Mas não quero dormir para sempre.

E o desespero continua...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ninguém Sabe

Ninguém sabe a vontade que tenho de sair daqui.
Ninguém sabe a angústia com que fico, porque sei que tenho de ficar.
Por que é que tenho de ficar?
Por que é que não posso ir embora?

Ninguém sabe a vontade que tenho de sair daqui.
A única coisa que quero é ficar contigo.
Quero sair para ir para bem perto de ti.
Porque tu agora não podes estar aqui comigo.

Ninguém sabe a angústia com que fico, porque sei que tenho de ficar.
Por mais que queira,
ainda não posso ir.
Ainda tenho aqui coisas para terminar.
Fico desesperada por não conseguir fugir.

Por que é que tenho de ficar?
Posso terminar noutro lado as coisas que aqui comecei!
Porque é que tenho de ficar?
Se é lá que eu estou bem?!

Por que é que não posso ir embora?
Mas que raiva, que horror!
Será que ninguém me quer ver feliz agora?!
Será que não posso viver feliz contigo, meu amor?!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Tudo Aqui Me Faz Lembrar o Teu Rosto

Tudo aqui me faz lembrar o teu rosto
E os teus gestos e a tua alma.

Tudo aqui é imperfeito.
Imperfeito sem ti.
Tu tornas tudo o que aqui é imperfeito em perfeito.
Sem ti, nada disto é alegre.

Sem ti, fico doente e triste.
Eu não sou perfeita.
Não sou perfeita sem ti.
Porque nada disto é perfeito.
Só foi perfeito contigo aqui.

Onde tu estás, tudo é perfeito.
É perfeito porque estás aí.

Mas eu estou aqui, neste lugar tão imperfeito,
E é aqui que me lembro de ti.
Porque este lugar já foi perfeito.
Foi perfeito enquanto estiveste aqui.

Recordo-te


Recolho o bilhete e sento-me
Neste autocarro monótono…
Encosto a minha cabeça à janela,
E recordo-te.

Ontem,
Estavas ali…
A olhar para mim, através do vidro.

Lembro-me do teu olhar,
Brilhante e triste.
Olhavas para mim, enquanto chorava.
Querias afastar as lágrimas do meu rosto.
Mas não conseguias.
Não podias.

O vidro separava-nos.

Estava tão triste…

Sorriste-me.
Eu tentei fazer-te o mesmo,
Mas não consegui.

Retiraste um caderno da tua mochila,
E uma caneta também.
Escreveste-me uma pequena mensagem:
«Falta pouco tempo para estar-mos juntos outra vez»!

Sorris, triste.
Choro, desesperada.

O autocarro arranca,
E vou-me embora,
Chorando, com tristeza,
Recordando-te, com saudade.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Os Verdadeiros Amigos

Movimento, barulho, agitação, euforia!
Quero sentir o constante movimento da cidade!
Não desta, de uma outra.
Da que tiver mais movimento!

Oh, que cidade calma esta!
Que horror! Que ultraje!
Que paciência para as aturar!
Que desgosto ao vê-las assim com tão poucas tarefas!
Que preocupada fico quando vejo tanta multidão à minha volta,
Afagando as minhas lágrimas,
Querendo saber dos meus problemas
E tentando ajudar-me.
Que horror! Que nojo! Que ultraje!

Oh, tanto que eu queria estar a chorar na Grande Cidade!
Com todo aquele movimento e barulho disfarçando o meu choro!

Oh! Ah, ah, ah! É claro!
E porque não trazer-vos comigo,
Oh, tão numerosa gente calma?!
Que, apesar de poucos, parecem-me muitos.

Pois que se estivessem naquela cidade
É que eu veria os meus verdadeiros amigos!
Oh, o quanto adoro os meus bons amigos!
Que boas recordações trago de vós!

E não é que os trouxe mesmo?!
Um autocarro cheio daquela gente,
Tão estupidamente calma e duvidosamente simpática.
Tudo para Lisboa!
Esta grande cidade, que foi aqui que eu nasci!

Oh… Como eu tinha razão!
Só vos trouxe para ter a certeza!

Oh, multidão alma do interior!
Nunca vi gente tão egoísta e falsa!
Que pela frente são tão simpáticos,
E por trás tão maléficos!
Que gente esta!

Hoje choro de novo.
E dos trinta que trouxe,
Cinco estão comigo!
Estas cinco sim, são pessoas de jeito!
Honrosas, simpáticas, fiéis, amigas!
Estas, que não se importam só com elas próprias,
Mas também com os outros!
Que continuam a afagar-me as lágrimas!
Estas sim, são de confiança!

As outras vinte cinco,
Oh, gente ruim!
Ainda bem que vos trouxe!
Ao menos, mais mal não me fazem!
Menos na minha vida se metem!
Menos segredos vos confio!

Ah, que rica ideia a minha, a de vos trazer!
Façam boa viagem!
Que passeiem, que se divirtam, que cusquem à vontade,
Que mal não vos desejo!
Já chega o mal que fizeram e os segredos que revelaram!
Que sejam felizes, porque agora também o hei-de ser!

Agora tenho estes meus cinco amigos e amigas!
Oh, que maravilhosas almas eufóricas,
Que apesar da confusão e movimento, continuam aqui comigo!

Oh, que bela cidade vejo,
Através dos meus olhos molhados!
Amo-te, cidade!
Nunca vi nada mais puro do que tu!
Exceptuando, talvez, os meus amigos,
Tão poucos mas tão ricos em pensamento e ideias,
Que, apesar de serem cinco, parecem ser cinquenta!
A vocês, meus amigos, também vos amo!
Oh, como eu vos amo!

domingo, 20 de setembro de 2009

Boas Recordações


Lembrando e relembrando
Todos aqueles momentos
Que convosco passei
E todos aqueles que ainda irei passar…

I A Viagem

Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…

Nunca irei esquecer,
Tão excitantes sentimentos
Que pairavam naquela
Tão agitada madrugada.

Nervosa mas empolgada,
Assustada mas meio feliz,
Estava eu naquele autocarro,
Entre entes queridos e desconhecidos
Bem conhecidos entre todos,
Mas que a mim nada diziam.

Não sei o que sentia e,
No entanto, sabia muito bem
Que o meu sentimento era confuso,
Talvez uma boa mistela de emoções,
Ou talvez apenas de medo e alegria se tratassem.

Sabendo que iria
Para um mundo dentro do nosso mundo.
Sabendo que iria
Para um lugar mágico.
Sabendo que iria
Para além das margens do Tejo.
Sabendo que iria
Para onde se admira,
E onde todos somos iguais.
Onde tudo é repleto de magia…

II A Chegada e o Primeiro Dia

Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…

Nunca irei esquecer,
A cerimónia das cinzas
Que alguns irmãos presentes
E outros tais que,
Por ordem do destino,
Só compareceram em espírito,
Relembraram suas promessas
E aventuras passadas
Em anos anteriores.

E tão grande grupo
Reuniu-se num só local
Para conhecer seus novos
Irmãos e irmãs.
E a água que nos acolheu e refrescou
Nessa enorme dinâmica de grupo.

Nunca irei esquecer
Tão grandioso dia,
Dedicado à perfeição
E aos Céus e às estrelas,
Que nos dão rumo
E apontam caminhos às nossas vidas.

E à noite que bem cantámos,
Honrando as cinco belas bandeiras,
Tão bem feitas e hasteadas,
De nossos grupos,
Tão amigos e tão rivais.

E mais uma vez nos reunimos
Aconchegados por baixo
De um enorme manto de estrelas,
Conversando e desabafando
Coisas que ficarão para sempre
Guardadas em nossos corações,
Enquanto esperávamos
Que o frio, o vento ou o sono
Nos levasse para o descanso dos lençóis,
Até chegar um novo dia…

III Segundo Dia

Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…

Nunca iremos esquecer,
O nosso tão grande “Mestre António Medeiros’’,
Ou simplesmente, o nosso amigo To Zé,
E as suas longas caminhadas matinais
Que poucos conseguiam acompanhar.

E as esculturas em barro
Que, de tão bem esculpidas,
Pareciam até seres animados e reais!

Nunca irei esquecer
Tão maravilhoso dia,
Dedicado à união
E à Terra e às energias positivas,
Que nos motivam
A dar o máximo de nós próprios
Para o bem de toda a família.

E a noite, tão fria e calma,
Repleta de tensão
Causada por todos nossos amigos
Que, mascarados de nossos rivais,
Tentavam retirar nossas bandeiras,
Algumas tão ilegalmente bem escondidas
Que geraram até alguns problemas…

E aposto que nunca irão esquecer
O desassossego e agitação
Que sentiram depois de ouvir
O meu tão forte e inquietante
Grito.
Alguns de vocês,
Meus irmãos,
Ainda não sabem o seu significado.
Pois não teve nenhum.
Foi somente um misto
De sentimentos inexplicáveis,
Que só com vocês os comecei a sentir.
E tão poderosos foram tais sentimentos
Que explodiram em todo o meu corpo
E se manifestaram na minha voz e boca
Pois, por mais que tentasse,
Não conseguiria contê-los.

E nunca irei esquecer,
As vossas caras aterrorizadas
E a minha frustração,
Por vos ter mostrado todo o bem
Que me estavam a fazer
Da pior forma de todas,
Mas talvez a mais inesquecível.

IV Terceiro Dia

Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…

Nunca irei esquecer,
Tão caloroso dia,
Dedicado à garra
E ao Fogo e à chama que existe dentro de nós
Que nos faz lutar e acreditar que,
Juntos, superaremos todos os desafios
E obstáculos colocados perante as nossas vidas.

E que dias tão calorosos passámos!
Mas o “Capitão Toalha” e o seu grande companheiro,
O “Grande Contador de Anedotas”,
Esses sim eram nossos grandes amigos!
E com sua enorme simpatia e dedicação,
Transformaram aquela tarde,
A mais refrescante e divertida de todas.

Nunca iremos esquecer,
A enorme partilha de carinhos e atenção
Realizada por todos,
Com atitudes altruístas,
Colocando todo o egoísmo de parte,
Para satisfazer os nossos irmãos,
Dando-lhes de comer e beber,
Com as nossas próprias mãos,
Mostrando-lhes todo o amor que sentíamos por eles…

Nunca iremos esquecer,
A Grandiosa Festa dos Elementos,
Que despertou
Variados sentimentos,
Sorrisos e amuos efémeros,
Alegria e tristeza,
Compaixão e nervosismo…

Nunca iremos esquecer,
A visita nocturna do Duende Mudo
Ou a divertida Caça à Namorada…

Nunca iremos esquecer,
Os teatros cómicos
Mas os mais marcantes foram mesmo
Aqueles repletos de dramatismo, tristeza e razão.

V Quarto Dia

Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…

Nunca irei esquecer,
Aquele dia fantástico,
Dedicado à conquista
E à Água e à vontade de viver
E de lutar para atingir os nossos sonhos!

Nunca iremos esquecer,
Mais uma daquelas tardes onde
Todos os elementos foram molhados e refrescados…

E quem é que se esqueceu
Da solarenga ilha tropical
De Kacabroa?!

E nem é preciso mencionar
Que nunca ninguém irá esquecer aquela noite!
Porque é impossível esquecer… isto:

“Somente apenas mais um...
Mas diferente dos demais...
Conheço melhor que a mais nenhum...
Embora muito pouco mais...
Apenas este pequeno…

Eu.”

“Para além do silêncio, a harmonia.
Para além das formas, a presença.
Para além da vida, a existência.
Para além da força, a energia.
Mais além no absoluto, no distante.
Onde todos são iguais.
Onde todos são um só:

A Alma.”

E ninguém irá jamais esquecer,
O Holocausto.
E sobre esse profundo momento
Mais nada digo,
Pois cada um de nós
O tem guardado na sua mente e em seu espírito,
E no papel, onde fez o seu compromisso
E o Colocou na Cápsula do Tempo.

VI Último Dia

Lembro-me tão bem!
Como se fosse hoje…

Nunca irei esquecer,
Aquele dia tão marcante,
Não só por ser o último dia naquele local tão especial,
Mas também porque havia um toque de melancolia no Ar
E um cheiro a despedidas…

Ninguém te esqueceu.
Ninguém te esquece.
E nunca ninguém irá esquecer-te...
Porque és nosso irmão e amigo.

“Porque sabemos que voltarás…
Porque sabemos que podemos contar sempre contigo…
Porque temos a certeza que nos amas com a alma…
Fica tu também com a certeza do nosso amor por ti!
Da nossa admiração e ternura…

Que as estrelas te iluminem o caminho.
Estamos a ver-te cá de cima.
Por isso porta-te bem.

Nunca te esqueças, se precisares,
Olha para cima e lembra-te do brilho de todos nós.

Desejamos que sintas protegido pela Terra.
Que os gnomos te guiem pelo caminho certo!

Sê feliz com o teu próprio Eu.

Que a chama interior que se encontra dentro de ti nunca se extinga, Tal como a tua boa disposição e alegria
Que tanto nos dá força e inspira.
Obrigado por tudo e por deixares esta chama ardente dentro de nós.

Que a Água esteja contigo nos bons e maus momentos,
De maneira a que os teus sonhos fluam sem que nunca desistas.

O Ar que inspiramos em química é denominado por O2,
Dois átomos que se completam:
Um deles és tu e o outro nós.

Obrigada por te dares a nós…

Gostamos muito de ti irmão!”

Nunca irei esquecer…
A nossa bandeira,
Que é símbolo de todo o nosso esforço e dedicação
Que colocámos em tudo e em todos,
E que colocou o Céu num bom caminho…

VII A Partida e o Regresso a Casa

Nunca irei esquecer nada disto!

Digo,
Sem hesitações:
Estes forma os melhores dias de toda a minha vida.

Já começo a sentir saudades…
Saudades daquele lugar
E do espírito,
E das orações e dos risos,
E do frio que faz quando anoitece,
E das noites de céu estrelado,
E dos dias de calor intenso…

(E sei que também sentem saudades de tudo aquilo!)

Mas principalmente,
Tenho saudades vossas!
Gosto muito de vocês…
Porque sinto-vos a todos como irmãos!

Vocês integraram-me quando entrei.
Sorriram quando me apresentei
Abraçaram-me quando chorei,
E animaram-me quando me desanimei.

Vocês são o melhor do mundo!
Obrigada…
Estou cheia de saudades!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Destruir (Me)


Magoei-a.
Mas ela magoou-me primeiro.
Nada disso justifica o que lhe fiz.

Podia ter-lhe simplesmente perdoado,
Mas a minha mente cruel quis magoá-la.
E só agora é que peço desculpa.
Sei que é um bocado tarde,
Mas eu já a desculpei.

Merda!
Por que é que eu consigo sempre
Perdoar todos os erros de todos
(Até dos meus inimigos),
Mas quando eu erro,
Ninguém consegue perdoar-me?

Sou assim tão diabólica?
Serão os meus erros assim tão irreversíveis?

Odeio-me.
Detesto-me.

Se sou realmente má,
Então, eu mereço um castigo.
Mas ninguém vem castigar-me!

Eu preciso de um castigo
Para eu perceber
A quão diabólica sou.

Se ninguém vem,
Eu farei por eles
O que eles nao conseguem
Fazer por eles próprios.

Um pequeno corte
Irá fazer com que
Eu sinta a dor
Que tanto os afecta.

Todas as gotas que saírem
Irão simbolizar todos
Os que magoei.

A cicatriz
Irá trazer a recordação
De todo este sofrimento.

De repente,
Alguém me agarra pelo braço,
Impedindo-me de me mexer:
« Não o faças! Não me desiludas!»

Eu paro de fazer
O que ainda não tinha sequer começado.

Não quero magoar mais ninguém!
Só eu posso ser castigada!
Ninguém devia de sofrer com isso.

E, por isso,
Não o faço.

Continuo intacta
Por que não cumpri o castigo.

Sou tão fraca.
Tão cobarde.
Tão maléfica…

sábado, 15 de agosto de 2009

Amo-te

Sabes…
Eu amo-te
Do fundo do meu
Coração e arredores.

Eu amo-te
De corpo e alma
E alma e corpo.

Amo-te
Como se não houvesse amanhã
E o hoje estivesse no seu fim.

Amo-te!
E tudo o que faço,
Por ti e por nós,
É por amor…
E nada mais que isso.
É porque te amo muito.
Porque te amo demasiado.
Porque consigo amar-te mais a ti
Do que a mim própria.

Amo-te…
Amo-te…
Amo-te…

sábado, 8 de agosto de 2009

Apaixonei-me por Um Anjo

Eu apaixonei-me por
Um anjo em forma de homem!

Amo-te.
Meu amor, és fantástico.
O único homem perfeito
---- que existe ----
Tu és o único.
E eu adoro-te.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Tenho Problemas na Minha Cabeça que Não me Deixam Viver em Grupo


Sinto-me tão mal,
Tão estúpida, tão perdida.
Por mais que tente
Não consigo relaxar.

Detesto estes meus complexos
(De quem ninguém tem culpa)
Que não me deixam viver em paz.
Mas não me consigo separar deles.

Sinto vergonha de mim
E do meu corpo.
Não me consigo achar
Dentro de mim própria.

Todas as pessoas estão felizes
À minha volta.
E eu também estou,
Às vezes.

Mas há outras onde
Me sinto nervosa.
Nessas alturas, preciso de relaxar.
Mas não posso,
Pois tenho segredos
Que não posso revelar a qualquer um.

Que estupidez!
Não consigo evitar
Estes meus problemas.
Não consigo pô-los de lado.

É nestas alturas que fico sozinha,
Como agora,
Neste preciso momento.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Aquele Lugar


Num lugar
Onde tudo o que sonhamos
Se torna realidade.
Onde tudo é perfeito
E vivido com grande união.

Um lugar
Onde os dias não custam a passar.
Onde louvamos para que
O dia nunca acabe.

Um lugar
Onde superamos todos os medos
E nos encontramos a nós próprios.

Um lugar
Carregado de emoções,
De alegria e espontaneidade,
De carinho e afecto.

Num lugar mágico
Do qual sabemos
Que iremos sentir saudade.

Num lugar mágico
Onde nos perdemos na fantasia…
Onde choramos, rimos, gritamos,
Vivemos!

É esse lugar mágico
Que nos liberta para
Podermos mostrar ao mundo
O nosso valor,
A nossa alma!

É esse lugar mágico
Que ninguém irá esquecer,
Tal como todos aqueles momentos
Que passamos juntos
Como uma grande e poderosa família.

Conto com a vossa presença,
Outra vez, nesse lugar inesquecível.

domingo, 19 de julho de 2009

Vocês Estão Bem... Mas Eu Não (Porquê?)


A felicidade paira à minha volta…
Consigo senti-la, cheirá-la…

Finalmente vocês os dois
Juntaram-se, outra vez.
Finalmente perceberam
Que irmãos gémeos,
Como vocês, nunca devem
Ser separados;
Nunca se devem afastar!

Porque é que sinto isto
Quando sei que agora
Tudo está bem?!

Que raio de sentimento obscuro é este!?

Não sei!
O problema é esse:
Não sei o que sinto.

Só sei que é mau,
Porque eu devia de estar
Feliz por vocês os dois.

Mas eu estou feliz por vocês!
Então, que sentimento é este?!

Não me sinto bem.
Não sei porquê,
Mas sinto-me culpada.

Culpada por sentir
O que não devo.
Este sentimento mau
Que devia ser alegria.

Tenho medo de vos dizer
Que sinto isto…
Principalmente, porque não sei
Que nome dar a isto que sinto.

Desculpem-me.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Deslumbrante

Tens uma personalidade
Tão forte e uma alma
Tão pura e completa
Que me custa a acreditar que és real!

Para mim sempre serás
Um anjo que desceu à Terra Para me proteger.

Sempre que estou contigo,
Sinto-me uma princesa nos braços
Do seu príncipe encantado,
Uma donzela protegida
Pelo seu grande herói.

És a minha pedra preciosa
Que guardo junto do meu peito
Por seres a relíquia mais importante
De todos os tesouros do mundo.

Sempre te achei
O ser mais fantástico
E lindo de todos
Os que vagueiam nesta terra.

Mas hoje estás
Particularmente belo!
Fico maravilhada ao ver-te
Com tanta beleza e elegância.

Vestes um fato deslumbrante,
Que te dá um certo ar executivo,
Responsável e ajuizado.

Tuas costas, mais direitas que nunca.
Teus ombros, perfeitos.
Cada gesto, cada palavra,
Cada movimento…
Único e indescritível.

Agora tenho a certeza
De que és um verdadeiro anjo.
Que sorte!
Que privilégio!

Amo-te…

domingo, 5 de julho de 2009

Pesadelos e Insónias

Oiço sons estranhos:
Estalidos, vozes
E um tic tac de um relógio invisível.

Não aguento!
Não consigo dormir.
Limito-me a olhar a profunda escuridão...

Sempre tive medo do escuro.

Sonho acordada e
Tenho pesadelos!

Tenho calor
Mas recuso-me a tirar o cobertor!
Tenho medo que alguém
Me venha busca durante a noite
E me faça mal.

Tenho medo.
Encolho-me nos lençóis
E tento dormir.

Mas não consigo.

Continuo a ter calor.
Muito calor!

Fácil ou Difícil?

A forma de viver é fácil!
Algumas das pessoas
É que a tentam tornar difícil
Com os seus actos e seus sentimentos!

Mas as animais também os têm!
Nós sofremos, eles sofrem.
Nós amamos, eles amam.
Nós temos sentimentos. E eles também.

Só que os animais têm algo.
Algo que falta a muitos de nós.
Eles são fiéis
E não nos abandonam!
Eles são sinceros
E mostram o que sentem!

Temos de ser mais animais!
Deixar de ser tão humanos!

A vida é fácil.
Alguns é que a tornam difícil.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A Importância Que Eu Te Dou


Sinto a tua falta.
Queria tanto ter-te aqui
E sentir o teu calor,
Ouvir a tua voz,
Sentir o teu carinho que trespassa
O teu grande e profundo olhar.

Queria tanto sentir
Os teus lábios molhados nos meus,
As tuas mãos a acariciar o teu cabelo
E, por fim, adormecer...
Deitada no teu colo, tranquila.

Tu és o sol, a lua,
O céu, as cores,
A alegria da minha vida!
O meu ponto seguro,
A minha paz...

Nunca sonhei encontrar alguém como tu
Porque tu és único.
Além do mais, pensava que não existia
Alguém tão perfeito na terra.
Perfeito como tu!
Tu és perfeito...
Perfeito para mim.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Enfarte



Estou farta!

Farta de não saber o que quero.
Farta de pensar estar a fazer o que é correcto
Enquanto faço exactamente o contrário.
Farta de tentar ajudar
E essa ajuda ser rejeitada!
Farta de ter ''amigos''
Indignos da minha confiança.
Farta de discussões.

Farta de me esforçar para atingir
Um objectivo desconhecido!
Farta de tantas interrogações retóricas
Sobre o que será de mim daqui a três anos.
Farta de nem sequer saber
Se sobreviverei até lá!


Farta de duvidarem de mim.
Farta de colocarem demasiada pressão
E de esperarem grandes coisas de mim.
Farta de pensar que sou forte quando, na verdade,
Sou tão frágil que até me deixo afectar com problemas alheios.
Farta desses problemas!

Estou farta!
Farta de saber que sou mais uma pessoa
Neste mundo sobrepovoado.

Estou meramente farta de viver
Sabendo que irei morrer um dia.

Mais farta ainda de saber que
Ainda não fiz nada para mudar o mundo...
Para torná-lo num sítio melhor...
Pois, se o fizesse, as pessoas lembrar-se-iam de mim
E ficariam fartas de ouvir o meu nome.

terça-feira, 24 de março de 2009

Desilusões

O que é que acontece quando
Desiludes a tua própria alma?
O que é que acontece quando
Desiludes todos os que amas?

Ficas deprimido?
Choras?
Tens vontade de bater
No teu próprio corpo?

Eu sei qual é a sensação.
Muitos de vocês pensam
Que nunca senti tal coisa!
Pensam que sou sempre optimista!

Mas se eu não me sentisse assim,
Pelo menos uma vez na vida,
Não seria um ser humano.

Eu simplesmente escondo essa faceta,
Essa tão débil e fraca parte de mim.
E mais débil me sinto
Quando vocês me descobrem
A chorar no canto mais escuro do mundo,
Sussurrando palavras
Que a minha cabeça não quer ouvir.

Às vezes gostaria de sangrar,
Só para saber que ainda estou viva.
Mas para quê!?
Isso só pioraria o meu estado doentio!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Um Curto Momento Longo


É impressionante como o tempo é enganador. Ilusório...
Quando estou contigo, o tempo
parece escapar-me por entre as mãos
e todas aquelas horas
tornam-se em míseros segundos.

Olho-te nos olhos e
perco-me nesse teu mundo imenso e profundo.
Os teus olhos fecham-se ligeiramente.
É sinal de que sorris.
Eu retribuo esse sorriso, sem hesitar.
Creio que, graças ao meu sorriso,
o brilhar dos teus olhos aumenta.
Tornas-te "transparente"
e consigo ver que estás feliz.

Depois o teu olhar torna-se espelhado, atento.
Consigo ver os meus olhos reflectidos nos teus.
Agora entrei no teu mundo.
Já não quero sair daqui!

Baixo o olhar para ver o tempo:
Passou mais uma hora.
Tu elevas o meu queixo
com a tua mão, tão delicada e carinhosa,
fazendo-me olhar para ti,
para esses teus lábios perfeitos,
para esse teu rosto angelical.

A tua mão caminha sobre o meu maxilar
e pára no meu pescoço quente.
A tua mão está fria.
Mas eu gosto desse frio, tão reconfortante para mim.

Olhas-me nos olhos
e muito lentamente,
encostas os teus lábios nos meus.

Amo-te.
De repente, sinto uma vontade imensa
de te mostrar todo o carinho e amor que sinto por ti.
Coloco as minhas mãos
ao longo do teu pescoço e beijo-te.

Pousas as tuas mãos nos meus ombros
e deixo-as percorrer o meu corpo.
Depois envolves os teus braços
em volta da minha cintura,
provocando um agradável arrepio nas minhas costas.

Abraçamo-nos.
Por momentos, penso ter forças suficientes para poder parar o Tempo.
Bem sei que não...
Eu continuo a ser uma simples humana.
Uma em milhões delas!

E o Tempo não pára!
Nem nunca irá parar.
Mas afinal, o que é o Tempo?!
O que são horas? São minutos.
O que são minutos? São segundos.
E o que são segundos?
Tudo isto é uma regressão infinita.
Ninguém sabe o porquê do Tempo controlar a minha vida.
Ninguém sabe o porquê eu de não poder controlar o Tempo!

Várias horas passaram...
Tenho de me ir embora.
Tenho de me separar de ti.
E, embora seja só por poucos minutos, horas, dias,
a saudade que irei sentir
terá sempre a mesma cotação.
Sentirei sempre
um profundo e incalculável vazio.

quinta-feira, 5 de março de 2009

A Tua Partida

Não aguento estar ao teu lado
Sabendo que vais embora.
Isso entristece-me e
Deixa-me com uma profunda saudade.

O meu coração está numa enorme aflição,
Os meus olhos, lacrimejantes,
Com vontade de choram,
Os meus lábios não querem sorrir.

A minha cabeça é
Bombardeada com perguntas
Às quais não sei responder.
Ninguém sabe! Só o tempo saberá.

Sei que, ir embora daqui,
Deste lugar tão triste,
Será o melhor para ti.

Mas será que, ir para lá,
Para aquele lugar tão imundo,
Te irá fazer melhor?!

Tenho receio que tal lugar
Te faça sentir pior,
Que te destrua!

Mas compreendo a tua ida.
E, se é isso que queres,
Então, vai!

Isto não é um "adeus",
Mas sim, um "até já".

Eu não pretendo deixar-te.
Nunca irei abandonar-te!
Mas sabes que vai ser diferente.
Não vai ser o mesmo sem ti!

"Até já"!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Que Sinto Por Ti

No meu sofá sentada,
A duas almofadas agarrada,
Fingindo que és tu
Que aqui estás.

Porque tu não estás!

Não sinto a tua pele.
Não sinto o teu perfume.
Não sinto o teu calor.

Não consigo ouvir
O bater do teu coração
Tão forte e eufórico.

Não sinto nada disto.
Não sinto nada
A não ser a tua falta.

Tudo isto para dizer que te adoro.

Tudo isto para dizer que te amo.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Diz-me


Diz-me! Por favor, diz-me
Com toda a convicção
Que isto não é um sonho!

Diz-me que é real!
Diz-me que és real!

Diz-me tudo isso
E farás de mim a rapariga
Mais feliz de todo o mundo!

Abraça-me
E diz-me!

Diz-me que me amas
E passarei a ser a rapariga
Mais feliz de todo o universo!

Diz-me tudo isto!
Tudo isto e muito mais!

Estou Apaixonada por Ti


Estou ansiosa,
Estou esperançosa,
Estou eloquentemente
Apaixonada por ti!

Quando te vejo estremeço,
Quando te toco enlouqueço,
Estou debilmente
Apaixonada por ti!

És tu quem me faz sorrir,
És tu quem eu quero ouvir…
Estou extremamente
Apaixonada por ti!

É contigo que eu quero falar,
É só contigo que eu quero estar
Porque eu estou cegamente
Apaixonada por ti!

Pedro Miguel Domingues Pereira Figueiredo


Fazes-me feliz!

Em tempos Não soube o que
Realmente sentia por ti.

Será amor!?
Não sei, porque
Não consigo caracterizar
Tal sentimento…

Coloco minha mão
No peito
Pois sei que meu coração
Poderá saltar a qualquer momento.

Preciso de alguém
Que me diga que isto
Não é um sonho…
Preciso de ti!

Quando oiço a tua voz de anjo
A minha alma derrete,
A minha face ruboriza
E sinto dificuldade em respirar.

Nunca tinha sentido tal coisa!

Por favor, diz-me
Qual é o sentimento
Que me invade todos os dias!

Por favor, diz-me
Que sentes o mesmo por mim!

Sim


Tenho as minhas fontes
Que, por acaso,
São iguais às tuas!

Eu estou ansiosa
E bastante feliz.
Tu estás ansioso
E bastante feliz.

Sim, é verdade,
Gosto de falar contigo!

Sim, é verdade,
É contigo que quero estar!

Sim!
Eu gosto muito de ti!

Profunda Saudade


Ainda não fez um minuto
Desde a última vez
Que falei contigo
E já sinto saudades tuas!

Sinto o meu coração apertado
E um profundo desespero…
Sinto-me doente
E o que mais quero é estar contigo.

Fascínio

Estou atenta aos pormenores
E adoro escutar…
De todos, o que mais me fascina
É ouvir-te falar.

Tua voz grave
É sedutoramente calorosa,
Suavemente enternecedora
E muito misteriosa.

Sabes que sou directa!
Comigo, nunca fica nada por dizer!
Agora sei que ouvir a tua voz
É uma das coisas que mais gosto de fazer!

A Tua Magnífica Voz

Palpitam as minhas veias
E a minha respiração acelera quando
Dessa tua irresistível boca sai tua magnífica voz
Rara, de tom grave, tão sedutora…
O mais belo som de todos os que já ouvi!

I Can't Stop Thinking of You


Why i can’t stop thinking of you?
It’s stupid, i know,
But it’s the truth!

When you look me in the eyes
I swear, i feel mesmerized.

I want to touch
In your face.
I want to be in
My favourite place
And share it with you.

I need to see
Your smile
And talk with you
Even just for a while.
I know that i need you.

Why i’m feeling this?
I don’t know.

Why i’m feeling bad?
It’s because
Your heart belongs
To another girl now…
And not me!

Why i’m wasting time
With you
If i know that?!

Because i’m stupidly
In love for you!

Um Grande e Novo Amigo


Sinto que me conheces
Há muito tempo,
Embora me conheças
Há pouco…

És a minha fotocópia!

Eu entendo-te
E tu entendes-me.
Tu ouves-me
E eu oiço-te.

E conhecemo-nos
Há tão pouco tempo!

Temos os mesmos medos,
Os mesmos sonhos,
A mesma esperança…

Eu acredito em ti
E tu acreditas em mim.

Confiamos um no outro…

Conhecemo-nos há pouco tempo
Mas acho que encontrei em ti
Um grande amigo.
Um amigo com quem contar!

Sinto-me feliz por isso!
Mas também me
Sinto feliz
Com a tua felicidade!

Desculpa


Pela primeira vez
Senti-me desejada…

Ainda ontem
Me conheceste
E já afirmas
Que gostas de mim!

Não sei o que sentir.
Acho-te simpático
Mas ainda é muito cedo
Para tais afirmações…

A verdade é que
Não sinto nada por ti!

Desculpa.

Não é minha intenção magoar-te…
Apenas não sinto
O mesmo que sentes por mim!